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Minério, leite e soja colaboraram para desaceleração do IPA em outubro

10:00 | 28/10/2016
Na passagem de setembro para outubro, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), apurado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), desacelerou de 0,18% para 0,15%. A maior contribuição de baixa em termos porcentuais para esse resultado veio do grupo Matérias-Primas Brutas, que variou 0,36% neste mês. Em setembro, a taxa havia sido positiva em 1,27%.

Nesse estágio inicial da produção, os principais responsáveis pela desaceleração foram minério de ferro (em razão de a inflação ter caído de 8,56% para 2,16%), leite in natura (1,98% para -5,52%) e soja em grão (-0,02% para -1,46%). Em sentido oposto, destacaram-se milho em grão (-6,43% para -1,80%), bovinos (-0,87% para 2,20%) e mandioca (8,95% para 12,54%).

O indicador referente a Bens Finais teve variação de 0,07% em outubro. Em setembro, este grupo de produtos mostrou variação de -0,25%. Contribuiu para este avanço o subgrupo alimentos processados, cuja taxa de variação passou de 0,96% para 1,58%

O índice relativo aos Bens Intermediários variou 0,04%. Em setembro, a taxa foi de -0,33%. Segundo a FGV, o principal responsável por este movimento foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação passou de -0,50% para 0,17%.

De acordo com a FGV, entre as maiores influências individuais de baixa no IPA de outubro estão leite in natura (1,98% para -5,52%), feijão em grão (-1,01% para -13,75%), soja em grão (-0,02% para -1,46%), farelo de soja (-2,22% para -5,06%) e ovos (-5,77% para

-7,35%).

Já na lista de maiores influências de alta estão carne bovina (4,97% para 6,29%), mandioca (8,95% para 12,54%), minério de ferro (a despeito do arrefecimento de 8,56% para 2,16%), laranja (9,86% para 13,70%) e bovinos (-0,87% para 2,20%).

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