Turismo do Ceará é o 5º maior do Brasil no 1º semestre de 2025

Turismo do Ceará é o 5º maior do Brasil no 1º semestre de 2025

Com 8,2%, o índice foi o segundo maior do Nordeste, atrás apenas da Bahia, que obteve crescimento de 9,3%

Com crescimento de 8,2%, o Ceará obteve o quinto melhor desempenho no volume de atividades turísticas do Brasil no primeiro semestre de 2025. No Nordeste, ficou atrás apenas da Bahia (9,3%). 

A taxa foi 1,6 ponto percentual (p.p.) maior que a do País (6,6%). Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) divulgada nesta quinta-feira, 14, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Confira o desempenho da atividade turística das Unidades Federativas (UFs) incluídas no estudo no semestre:

  • Rio de Janeiro: 14,2%
  • Amazonas: 11,8%
  • Rio Grande do Sul: 9,4%
  • Bahia: 9,3%
  • Ceará: 8,2%
  • Pará: 7,8%
  • Santa Catarina: 7,7%
  • Espírito Santo: 6,3%
  • Rio Grande do Norte: 6,3%
  • São Paulo: 6,1%
  • Goiás: 5,6%
  • Paraná: 5,5%
  • Distrito Federal: 3,1%
  • Pernambuco: 2,7%
  • Alagoas: 0%
  • Minas Gerais: - 1,8%
  • Mato Grosso: - 4,3%

Tendência de aumento também foi observada ante junho de 2024, com alta de 5,7%. A maior do Nordeste no recorte. Por outro lado, na passagem de maio para junho houve um recuo, próximo à estabilidade, de 0,1%. Sobre a receita nominal, no semestre, houve um acréscimo de 14,6% no acumulado de 2025.

Setor de serviços recua em maio

Outro ponto investigado pela pesquisa é o volume de serviços, que apresentou uma alta de 4,2% no acumulado dos primeiros seis meses do ano na comparação com o mesmo período de 2024. Assim, ficou acima do nacional (2,5%).

A taxa positiva do semestre não foi acompanhada por apenas uma atividade de divulgação: serviços profissionais, administrativos e complementares (-2,3%). As demais registraram crescimento:

  • Outros serviços: 18,9%
  • Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio: 8%
  • Serviços prestados às famílias: 5,6%
  • Serviços de informação e comunicação: 3,1%

No comparativo mensal, o índice foi estável (0,1%). Já, em relação a junho de 2024, o percentual registrado foi de 3%.

Confira a variação observada no setor de serviços das UFs no 1º semestre de 2025:

  • Distrito Federal: 7,9%
  • Tocantins: 7,7%
  • Rio Grande do Norte: 6,4%
  • Paraíba: 6%
  • Sergipe: 5,9%
  • Santa Catarina: 4,6%
  • Ceará: 4,2%
  • Maranhão: 4,2%
  • São Paulo: 3,9%
  • Alagoas: 3,5%
  • Mato Grosso do Sul: 2,8%
  • Mato Grosso: 2,7%
  • Goiás: 2,5%
  • Amazonas: 2,2%
  • Amapá: 2,1%
  • Rio de Janeiro: 2%
  • Paraná: 1,6%
  • Minas Gerais: 0,6%
  • Espírito Santo: 0,4%
  • Bahia: 0,2%
  • Pernambuco: - 0,1%
  • Pará: - 0,1%
  • Piauí: - 1,5%
  • Roraima: - 1,9%
  • Rondônia: - 2,8%
  • Acre: - 3,7%
  • Rio Grande do Sul: - 8,5%

Cenário nacional

O volume de serviços no país variou 0,3% em junho de 2025 na comparação com o mês anterior. Com isso, o setor se encontra 18% acima do nível pré-pandemia (fevereiro de 2020) e renova, neste mês, o ponto mais alto da série histórica.

A variação positiva no mês foi acompanhada por apenas uma das cinco atividades investigadas: os transportes (1,5%), que mostraram aumento da receita nas empresas que operam com o transporte rodoviário de cargas e o aéreo de passageiros.

Em contrapartida, os demais setores assinalaram taxas negativas, com destaque para os outros serviços (-1,3%), que eliminou quase todo o ganho de maio (1,5%), e para os serviços prestados às famílias (-1,4%), com a terceira queda seguida e perda acumulada de 1,8%.

 

As demais atividades mostraram ligeiras variações negativas: informação e comunicação (-0,2%) e profissionais, administrativos e complementares (-0,1%).

Além disso, o acumulado do primeiro semestre, frente a igual período do ano anterior, teve expansão de 2,5%, com quatro das cinco atividades de divulgação apontando taxas positivas e crescimento em 57,8% dos 166 tipos de serviços investigados.

Regionalmente, 20 dos 27 locais pesquisados no período acompanharam este movimento de alta. O principal impacto positivo ocorreu em São Paulo (3,9%). Por outro lado, o Rio Grande do Sul (-8,5%) registrou a influência negativa mais importante sobre índice nacional.

Entrevista com o governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT) | O POVO News

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