Vendas do comércio varejista cearense têm 2ª maior alta do País, diz IBGE
O resultado no Ceará foi positivo quando 17 das 27 unidades da Federação analisadas atingiram índices negativos em agosto
O volume de vendas do comércio varejista cearense apresentou a segunda maior alta do País na passagem do mês de julho para agosto, com índice de 2,1%, ficando atrás apenas de Roraima (2,2%) e acima da média do País, que recuou 0,3%, na série com ajuste sazonal.
Para se ter ideia, os resultados negativos atingiram 17 das 27 unidades da Federação analisadas, com destaque para: Minas Gerais (-2,4%), Tocantins (-2,0%) e Rondônia (-1,8%). No lado positivo vale lembrar que Bahia também se destacou, com 1,3%.
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Os dados foram apresentados nesta quinta-feira, 10, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC).
Aliás, os indicadores da PMC para o Ceará foram positivos em todas as bases de comparação.
Quando o mês de agosto é comparado a igual período do ano anterior, o avanço foi de 9,6%, figurando em quarto do País.
De janeiro a agosto, o salto foi de 8,7%, ficando atrás apenas de Amapá (21%), Paraíba (12%) e Tocantins (11%).
E nos últimos 12 meses encerrados em agosto a alta registrada foi de 8,6%. O Estado empatou com Maranhão e ficou depois do Amapá (11,9%) e Tocantins (10,3%).
Já no volume de vendas do comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, o Ceará apresentou estabilidade de 0,3% na passagem de julho para agosto.
Frente a igual mês de 2023, a alta foi bem maior no ampliado cearense, registrando 8,2%.
Nos oito primeiros meses do ano, o avanço foi de 7,7%. E no acumulado dos últimos 12 meses até agosto foi de 8,8%.
Em destaque nos crescimentos do comércio varejista cearense na passagem de julho para agosto os segmentos de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (30%) e de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (27,5%).
Quando se olha para o varejo ampliado no Estado no período, houve alta nas vendas de veículos, motocicletas, partes e peças (2,3%); material de construção (8,6%); e atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo (9,2%).
Comércio varejista brasileiro
As vendas do comércio varejista brasileiro caíram 0,3% em agosto ante julho, na série com ajuste sazonal.
Na comparação com agosto de 2023, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram alta de 5,1% em agosto de 2024.
Nesse confronto, as projeções iam de uma alta de 2,0% a 5,7%, com mediana positiva de 4,1%.
As vendas do varejo restrito acumularam crescimento também de 5,1% no ano, que tem como base de comparação o mesmo período do ano anterior. Em 12 meses, houve alta de 4,0%.
Quanto ao varejo ampliado - que inclui as atividades de material de construção, veículos e atacado alimentício -, as vendas caíram 0,8% em agosto ante julho, na série com ajuste sazonal.
O resultado contrariou a mediana das previsões de analistas, que apontavam alta de 0,2%. O intervalo de projeções ia de queda de 1,2% a alta de 1,2%.
Na comparação com agosto de 2023, sem ajuste, as vendas do varejo ampliado tiveram alta de 3,1% em agosto de 2024.
Nesse confronto, as projeções variavam de uma elevação de 2,3% a 6,2%, com mediana positiva de 4,3%.
As vendas do comércio varejista ampliado acumularam alta de 4,5% no ano e aumento de 3,7% em 12 meses. (Com Agência Estado)
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