Indústria opera 0,8% abaixo do nível de fevereiro de 2020, no pré-pandemia, diz IBGE

A indústria brasileira chegou a janeiro de 2024 operando 0,8% aquém do patamar de fevereiro de 2020: dez das 25 atividades investigadas estão operando em nível superior ao pré-crise sanitária. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No mês anterior, em dezembro de 2023, a produção industrial estava 0,9% acima do nível pré-pandemia, o primeiro saldo positivo desde fevereiro de 2021.

"Com a entrada de janeiro, a indústria volta a ficar aquém do patamar pré-pandemia", ressaltou André Macedo, gerente da Pesquisa Industrial Mensal Produção Física, do IBGE.

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Em janeiro de 2024, os níveis mais elevados em relação ao patamar de fevereiro de 2020 foram os registrados pelas atividades de outros equipamentos de transporte (22,7%), produtos do fumo (12,0%), derivados do petróleo (8,0%) e máquinas e equipamentos (6,9%). Também se mantinham acima do pré-pandemia as indústrias extrativas (5,8%), bebidas (5,0%), produtos alimentícios (4,9%), impressão e reprodução de gravações (1,9%), celulose e papel (0,9%) e produtos químicos (0,1%).

No extremo oposto, os segmentos mais distantes do patamar pré-pandemia são móveis (-26,2%), artigos de vestuário e acessórios (-24,6%), manutenção de máquinas e equipamentos (-20,9%), produtos diversos (-17,3%), produtos têxteis (-16,9%), máquinas e materiais elétricos (-16,1%) e veículos (-15,6%).

Entre as categorias de uso, a produção de bens de capital está 0,3% acima do nível de fevereiro de 2020. A fabricação de bens intermediários está 3,8% acima do pré-covid. Os bens duráveis estão 17,4% abaixo do pré-pandemia, e os bens semiduráveis e não duráveis estão 5,4% aquém do patamar de fevereiro de 2020.

Revisões

O IBGE revisou o resultado da produção industrial em dezembro ante novembro de 2023, de uma elevação de 1,1% para alta de 1,6%.

A taxa de novembro ante outubro foi revista de aumento de 0,7% para alta de 0,6%.

O resultado de outubro ante setembro saiu de aumento de 0,2% para estabilidade (0,0%).

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