Galípolo: quando sai ata do Copom há campeonato mundial de interpretação de texto na Faria Lima

Indicado à diretoria de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo reconheceu nesta quarta-feira que a comunicação do BC tem uma "linguagem própria", que provoca um verdadeiro "campeonato" de interpretação de texto quando são publicados os documentos formais. "A cada vez que sai a ata do Copom, na Faria Lima, se inicia campeonato mundial de interpretação de texto, sobre o que cada vírgula quer dizer", disse, completando que o BC já está preocupado em aumentar a transparência e clareza de sua comunicação.

Galípolo também disse que não se sente como "preposto" do governo na diretoria do BC, uma vez que vem sendo recebido muito bem pelo corpo técnico e pela alta cúpula do órgão. "Realmente espero que a indicação do presidente e de vocês venha da capacidade técnica de desempenhar o papel e ajudar na interlocução."

O ex-secretário-executivo do Ministério da Fazenda ainda disse que não podia concordar mais com uma citação feita pelo líder do governo, Jaques Wagner, sobre "falsas dicotomias", como a relação entre público e privado ou Estado e mercado. "Países que têm sucesso, têm pragmatismo. Há simbiose em fazer junto", defendeu, acrescentando ser importante não ter dogmas.

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As declarações foram dadas em sabatina da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE).

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