Produção industrial do Ceará sobe 1,5% em janeiro
No acumulado do ano, avanço é de 0,2%. Primeiro resultado positivo após 12 meses de queda
A produção industrial do Ceará fechou o mês de janeiro com alta de 1,5% na série com ajuste sazonal. O indicador vai na contramão do desempenho nacional (-0,3%). No acumulado do ano, a indústria cearense avançou 0,2%, em relação a igual período de 2022.
Este foi o primeiro resultado positivo no acumulado do ano após doze meses consecutivos de queda. Em janeiro de 2022, por exemplo, a produção industrial do Ceará ficou negativa em 21,9%.
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Os dados da Pesquisa Industrial Mensal foram divulgados nesta quinta-feira, 6, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2022, a produção industrial cearense caiu 6,28% e foi um dos principais fatores que pesaram para o resultado do PIB de apenas 0,96%.
Em relação à média móvel trimestral, a pesquisa apontou taxa positiva para o Ceará de 3,1%, no trimestre encerrado em janeiro de 2023 frente ao nível do mês anterior.
No acumulado dos últimos 12 meses, o setor industrial local recuou 2,9%, mas verifica-se ganho entre dezembro de 2022 e janeiro de 2023 ao passar de uma variação de -4,9% para -2,9%.
Dos 12 segmentos industriais pesquisados, oito tiveram avanço na produção em janeiro no comparativo com janeiro de 2022. O principal destaque veio da fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis, com alta de 17,9%. Em seguida, aparecem produtos alimentícios (7,3%) e produtos químicos (5,8%).
Na outra ponta, a dos segmentos industriais com resultado negativo, a maior queda veio da metalurgia, com variação de -31,4%. Produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos, estão com queda de 23,7% e confecção de artigos do vestuário e acessórios com 15,2%.
No Brasil, em janeiro deste ano, oito dos 15 locais pesquisados apresentaram taxas negativas.
Os maiores recuos foram registrados no Rio Grande do Sul (-3,4%), São Paulo (-3,1%) e Mato Grosso (-2,0%). Por outro lado, o Espírito Santo (18,6%) e Pernambuco (17,3%) apontaram avanço de dois dígitos e as mais elevadas neste mês.
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