Produção industrial do Ceará registra 3ª maior queda do País em julho

No acumulado de janeiro a julho de 2022 ante igual período do ano anterior, a redução verificada na produção cearense alcançou (-4,5%)

A produção industrial do Ceará teve a terceira maior queda do País na passagem de junho para julho (-4,1%). A indústria cearense seguiu a tendência de outras regiões, já que apenas quatro dos 15 locais pesquisados avançaram. 

Espírito Santo (-7,8%), Bahia (-7,3%) e região Nordeste (-6%) apontaram as maiores retrações nesse mês. Após o estado cearense (-4,1%), Amazonas (-2,6%), Pernambuco (-1,9%), Paraná (-1,4%), Rio Grande do Sul (-0,7%), São Paulo (-0,6%) e Goiás (-0,4%) assinalaram os demais resultados negativos.

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Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) Regional, divulgados nesta sexta-feira, 9 de setembro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No Brasil, mesmo com tantos recuos, o índice ainda avançou 0,6% e foi puxado pelas altas no Pará (4,7%), Mato Grosso (3,7%), Santa Catarina (1,9%) e Rio de Janeiro (0,7%).

Já no acumulado de janeiro a julho de 2022 ante igual período do ano anterior, a redução verificada na produção cearense alcançou (-4,5%).

A pressão veio principalmente de resultados dos setores de confecção de artigos do vestuário e acessórios (calças, bermudas, shorts e semelhantes, calças compridas, camisas, blusas e semelhantes de malha de uso feminino, sutiãs, vestidos, camisetas, calcinhas e camisas de uso masculino).

Também impactaram produtos alimentícios (farinha de trigo, massas alimentícias secas e leite esterilizado/UHT/longa vida) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (fogões de cozinha, ventiladores, refrigeradores e congeladores e eletroportáteis – todos para uso doméstico).

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