Combustíveis e energia elétrica puxam 2º mês de deflação em Fortaleza
Saiba o que ficou mais caro e barato na Capital e Região Metropolina, conforme o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) encerrado em agosto de 2022
Puxado por combustível veicular (-14,72%) e energia elétrica, Fortaleza e Região Metropolitana registraram o segundo mês seguido de queda nos preços. Após deflação de 0,65% em julho, houve redução em agosto (-0,74%). Mas, no ano, permanece inflação de 4,87% e em 12 meses de 8,89%.
Em agosto, o recuo apresentado de combustíveis foi em: gás veicular (-4,66%), óleo diesel (-4,51%) e gasolina (-15,60%). Item com maior impacto negativo sobre o índice geral, a gasolina teve redução de R$ 0,18 por litro nas refinarias no mês passado.
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Os preços das passagens aéreas também caíram em agosto (-12,15%), após quatro meses consecutivos de alta. O que se explica pela a sazonalidade.
Os dados são da inflação oficial medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) até agosto, divulgados nesta sexta-feira, 9 de setembro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Ainda em agosto, por outro lado, as maiores variações de preços ficaram com vestuário (1,71%), principalmente com alta em tecidos e armarinho (2,41%) e roupa masculina (2,35%) no mês marcado pelo Dia dos Pais; além do grupo educação (1,44%).
Mas, o maior peso ainda é do grupo alimentação e bebidas (1,08%). Itens como o leite e derivados (6,59%), aves e ovos (1,63%) e panificados (1,14%) foram os que mais pressionaram o bolso do consumidor.
Mas também houve queda nos preços dos tubérculos, raízes e legumes (-5,18%), cereais, leguminosas e oleaginosas (-1,06%) e açúcares e derivados (-1,18%). Isso fez com que o resultado da alimentação no domicílio registrasse variação de 1,18%.
Já a alimentação fora do domicílio avançou 0,74%, com a refeição passando de 0,37%, em julho, para 0,63%, em agosto, e o lanche acelerando de 0,69% para 0,75% nesse período.
Para agosto, Fortaleza teve a quinta maior deflação dentre as 16 regiões pesquisadas, acima até da queda do Brasil (-0,36%). No Nordeste, fica atrás apenas dos recuos de Recife (-1,40%) e São Luís (-1,07%)
No ano, o índice inflacionário ficou acima da média nacional de 4,39%, mas abaixo no acumulado de 12 meses encerrados em agosto, quando o Brasil registrou 8,73%.
Veja o que ficou mais caro e mais barato em agosto em Fortaleza
Índice geral (-0,74%)
Alimentos e bebidas (1,08%): leite e derivados (6,59%), farinhas, féculas e massa (2,48%) e carnes e peixes industrializados (2,30%)
Habitação (-1,72%): energia elétrica residencial (-6,85%)
Artigos de residência (0,42%)
Vestuário (1,71%): tecidos e armarinho (2,41%); roupa masculina (2,35%)
Transportes (-5,12%): combustíveis de veículos (-14,72%)
Saúde e cuidados pessoais (1,21%)
Despesas pessoais (0,78%)
Educação (1,44%)
Comunicação (-2,10%)
Alimentação e bebidas pressionam e combustíveis caem de janeiro a agosto de 2022 em Fortaleza
Índice geral (4,87%)
Alimentação e bebidas (8,50%): aves e ovos (31,22%); óleos e gorguras (19,78%) e panificados (19,19%)
Habitação (1,27%)
Artigos de residência (8,26%)
Vestuário (9,28%)
Transportes (0,31%): combustíveis veicular (-15,72%)
Saúde e cuidados pessoais (7,88%): produtos farmacêuticos (10,86%)
Despesas pessoais (4,21%)
Educação (7,51%)
Comunicação (0,94%)
Em um ano, leite se torna o vilão da inflação em Fortaleza; veja índices
Índice Geral (8,89%)
Alimentação e bebidas (12,26%): leite e derivados (34,67%); tubérculos, raízes e legumes 30,13%
Habitação (5,78%): combustíveis domésticos (18,04%) e artigos de limpeza (15,93%)
Artigos de residência (12,59%)
Vestuário (14,54%): roupa masculina (19,27%)
Transportes (9,45%)
Saúde e cuidados pessoais (7,74%)
Despesas pessoais (6,10%)
Educação (7,46%)
Comunicação (1,38%)
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