Prévia do PIB do Ceará mostra crescimento em 2021

O Índice de Atividade Econômica Regional do Estado (IBCR-CE) foi apresentado nesta terça-feira, 18, pelo Banco Central

A prévia do Produto Interno Bruto (PIB) mostra crescimento no Ceará no ano passado, segundo apontou o Banco Central. Em novembro de 2021, o Índice de Atividade Econômica Regional do Estado (IBCR-CE) subiu 0,17% na série já livre de influências sazonais.

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Conforme dados apresentados nesta terça-feira, 18 de janeiro, em outubro do ano passado, o resultado havia sido maior, de 1,26% ante o mês imediatamente anterior. Enquanto em setembro havia sido de -0,38% e em agosto de 0,89%.

Ante novembro de 2020, o avanço da economia cearense foi de 2,88%. O resultado positivo se mantém no trimestre de setembro a novembro frente ao trimestre anterior (agosto a outubro), com 1,16%.

Frente a igual trimestre do ano de 2020, a alta foi de 1,78%. No ano, a atividade econômica do Ceará cresceu 3,81% e em 12 meses encerrados em novembro alta de 3,67%;

Brasil

o Brasil, após quatro meses de queda, apresentou resultado positivo em novembro. O Índice de Atividade (IBC-Br) subiu 0,69% em novembro, na série dessazonalizada. Em outubro, o recuo havia sido de 0,28% (dado revisado).

De outubro para novembro, o índice de atividade calculado pelo BC passou de 137,13 pontos para 138,08 pontos na série dessazonalizada no País. Este é o maior patamar desde agosto (138,33 pontos). O resultado veio praticamente em linha com a mediana das estimativas do mercado financeiro, positiva em 0,70%, e dentro do intervalo das previsões, que iam de queda de 0,30% a avanço de 1%.

Na comparação entre os meses de novembro de 2021 e de 2020, houve crescimento de 0,43% na série sem ajustes sazonais no Brasil. Esta série registrou 138,66 pontos no penúltimo mês do ano, o melhor desempenho para o período desde 2019 (138,86 pontos).

O indicador de novembro de 2021 ante o mesmo mês de 2020 também ficou dentro do intervalo projetado pelos analistas do mercado financeiro, que esperavam de queda de 1,50% a aumento de 1,20% (mediana de alta de 0,50%).

Com a recuperação em novembro, o IBC-Br acumulou alta de 4,59% nos 11 primeiros meses de 2021, informou a autoridade monetária. O porcentual diz respeito à série sem ajustes sazonais. Pela mesma série, o IBC-Br apresenta alta de 4,30% nos 12 meses encerrados em novembro do ano passado.

O indicador, porém, caiu 0,12% no acumulado do trimestre de setembro até novembro de 2021 ante o mesmo período do ano passado, na série sem ajuste.

O BC informou ainda que o IBC-Br registrou queda de 0,79% no acumulado do trimestre de setembro até novembro na comparação com os três meses anteriores (junho a agosto), pela série ajustada sazonalmente.

Revisões

O Banco Central revisou dados do IBC-Br na margem, na série com ajuste. O dado de outubro passou de -0,40% para -0,28%. O IBC-Br de setembro foi de -0,46% para -0,59%, enquanto o índice de agosto passou de -0,45% para -0,33%.

O resultado de julho foi revisado de -0,12% para -0,07%. No caso de junho, o índice foi de +0,07% para +0,12%. O dado de maio passou de -0,39% para -0,35% e o de abril foi de +0,45% para +0,46%.

Conhecido como uma espécie de "prévia do BC para o PIB", o IBC-Br serve mais precisamente como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses. A projeção atual do BC para a atividade doméstica em 2021 é de crescimento de 4,4%. Para 2022, é de avanço de apenas 1,0%. (Com Agência Estado)

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