BC tem perda de R$ 22,244 bilhões com swap cambial em julho até dia 9

Após lucro de R$ 21,658 bilhões com sua posição em swap cambial em junho, o Banco Central registrou resultado negativo de R$ 22,244 bilhões em julho até o dia 9 com estes contratos, pelo critério caixa.

Pelo conceito de competência, houve perdas de R$ 20,172 bilhões. O resultado pelo critério de competência inclui ganhos e perdas ocorridos no mês, independentemente da data de liquidação financeira. A liquidação financeira desse resultado (caixa) ocorre no dia seguinte, em D+1.

O BC registrou ainda no período ganhos de R$ 87,075 bilhões com a rentabilidade na administração das reservas internacionais. Entram no cálculo ganhos e prejuízos com a correção cambial, a marcação a mercado e os juros.

O resultado líquido das reservas, que é a rentabilidade menos o custo de captação, ficou positivo em R$ 82,445 bilhões em julho até o dia 9. Já o resultado das operações cambiais no período ficou positivo em R$ 62,272 bilhões.

No acumulado de 2021 até 9 de julho, o Banco Central registra resultado positivo de R$ 2,731 bilhões com os contratos de swap pelo critério caixa. Pelo conceito de competência, houve ganhos de R$ 417 milhões. O BC obteve ganhos de R$ 15,560 bilhões com a rentabilidade na administração das reservas internacionais no acumulado do ano. Já o resultado líquido das reservas ficou negativo em R$ 23,688 bilhões e o resultado das operações cambiais no período foi negativo em R$ 23,271 bilhões.

O BC sempre destaca que, tanto em relação às operações de swap cambial quanto à administração das reservas internacionais, não visa ao lucro, mas fornecer hegde ao mercado em tempos de volatilidade e manter um colchão de liquidez para momentos de crise.

Posição cambial

A posição cambial líquida do Banco Central atingiu US$ 274,704 bilhões. O montante tem como referência o dia 9 de julho de 2021. No fim de 2020, essa posição estava em US$ 299,450 bilhões e, em junho, em US$ 273,470 bilhões.

A posição cambial líquida traduz o que está disponível para que o BC faça frente a alguma necessidade de moeda estrangeira - como fornecer liquidez ao mercado em momentos de crise, por exemplo.

A posição leva em conta as reservas internacionais, o estoque de operações de linha do BC (venda de dólares com compromisso de recompra), a posição da instituição em swap cambial e os Direitos Especiais de Saque (DES) do Brasil no Fundo Monetário Internacional (FMI).

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