Contratos de aluguel são pressionados por alta de 35,75%; dica é negociar
A dica enquanto outro índice não é fixado é negociar para que não haja aumentos de acordo com o índice, mantendo as parcelas do aluguel no mesmo valor ou sugerir a adoção da inflação oficial, medida pelo IPCAO Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), normalmente usado para reajustar os contratos de aluguel, chega a uma alta de 35,7% em 12 meses, período usado como referência para os preços cobrados pelas imobiliárias. A dica diante de tantas altas é negociar e até mesmo solicitar outro índice, como a inflação oficial.
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AssineEm junho, pelo menos, o IGP-M desacelerou em junho e fechou o mês com variação de 0,60%, depois de subir 4,10% em maio. Os dados são do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre).
Com o resultado de junho, o índice acumula alta de 15,08% no ano e de 35,75% em 12 meses. Segundo o instituto, em junho de 2020 o índice havia subido 1,56% e acumulava alta de 7,31% em 12 meses.
Existe, inclusive, projeto que busca alterar o reajuste de aluguéis e evitar aumentos acima do poder de compra dos inquilinos, mas que está parado na Câmara dos Deputados. A iniciativa esbarra no lobby de donos de shoppings e de instituições financeiras que administram fundos imobiliários.
A dica enquanto outro índice não é fixado é negociar para que não haja aumentos de acordo com o índice, mantendo as parcelas do aluguel no mesmo valor ou sugerir a adoção da inflação oficial, medida pelo IPCA.
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