Mais confiante, consumidor deve comprar mais entre maio e junho

Pesquisa indica aumento nos índices, o que deve animar o comércio nos próximos meses

Maio e junho representaram uma alta na intenção de compra dos consumidores de Fortaleza, quando 37,7% deles afirmou estarem dispostos a comprarem. O indicador é reflexo de outro índice pesquisado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Ceará (Fecomércio-CE) e divulgado nesta terça-feira, 15, o de confiança, que ultrapassou os 100 pontos no mesmo período.

"O número é considerado animador, tendo em vista todas as dificuldades impostas pela pandemia de Covid19 e a crise econômica. Além disso, houve um leve crescimento de 3,7 pontos em relação ao bimestre anterior de março e abril, quando o indicador ficou de 96,8", diz o relatório da pesquisa ao lembrar que a marca ainda está distante do recorde histórico de 112,9 pontos atingido entre novembro e dezembro de 2020.

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Motivados pelas datas do Dia das Mães e do Dia dos Namorados, além do reforço do adiantamento de metade do 13º salário para servidores públicos estaduais e municipais, os consumidores também se dispuseram a gastar mais, segundo informa a Fecomércio-CE.

Produtos mais desejados

Em uma lista na qual TVs (23%), vestuário (17,3%) e celulares/smartphones (16,6%) são os bens mais desejados, 65,9% projetaram um valor superior a R$ 1 mil para gastar entre maio e junho. "Outros 16,1% preveem gastos de R$ 500 a R$ 1 mil, enquanto 9,9% se dispõem a desembolsar entre R$ 251 e R$ 499 em compras. Para 8,1%, o teto de gastos é de R$ 250", diz o relatório da pesquisa.

Os mais confiantes

Detentores de uma renda familiar que ultrapassa os dez salários mínimos e faixa etária está entre 25 e 34 anos, os as pessoas do sexo masculino e escolaridade superior foram as mais confiantes da pesquisa, segundo recorte revelado.

Percepção do futuro

Mas a percepção do consumidor está aguçada sobre o futuro, com alerta de maior desemprego e inflação: "Quando o assunto é sobre a situação financeira e a condição para ir às compras de bens duráveis no mês seguinte, o reflexo do aperto financeiro é enfatizado. Um percentual de 46% dos consumidores aponta que o momento é ruim e, para 34%, é péssimo. O contingente que vê a perspectiva como boa é de 18,9% e só 0,7% enxerga como ótima".

A expectativa futura também foi investigada entre os fortalezenses e 49% acreditam que a situação econômica do País será boa daqui a 12 meses, enquanto 7,3% acham que será ótima. Já 37,7% avaliam que ainda será ruim e 5,8% enxergam a situação futura como péssima.

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