China promete cerco contra operações com Bitcoin e criptomoeda volta a cair
Com as críticasda China, o bitcoin passou a cair e, no início da tarde desta sexta-feira, 21, recuava mais de 8%, a US$ 37.035, menor patamar comercial da moeda registrado em 2021O vice-primeiro-ministro da China, Liu He, instruiu o governo a intensificar o cerco contra operações com bitcoin, com objetivo de evitar que os riscos inerentes às criptomoedas comprometam todo o sistema financeiro. Ação ocorre após instituições bancarias do país proibirem o uso da moeda em transações feitas por seus associados e afirmar que o bitcoin "não é uma moeda real".
Após a divulgação das orientações, o bitcoin passou a cair e, no início da tarde desta sexta-feira, 21, recuava mais de 8%, a US$ 37.035. Esse é o menor patamar comercial da moeda registrado em 2021. A queda , desta sexta ainda é menor do que a registrada na quarta-feira, 19, quando em 24h após a crítica da China, a criptomoeda despencou 10% em valor comercial.
O cenário de instabilidade se agrava cerca de uma semana após críticas de Elon Musk imporem uma queda vertiginosa ao preço da criptomeda Bitcoin. Em publicação no Twitter, o dono da Tesla, anunciou que não mais venderia carros por transações que envolvessem a moeda virtual.
LEIA MAIS | Bitcoin eleva emissão de carbono e aumenta o risco do investimento na moeda
Seja assinante O POVO+
Tenha acesso a todos os conteúdos exclusivos, colunistas, acessos ilimitados e descontos em lojas, farmácias e muito mais.
AssineEm comunicado, o premiê também defendeu a implementação de "reformas orientadas ao mercado" e a manutenção da estabilidade do yuan em um nível de equilíbrio. Disse ainda que o país asiático trabalhará para se preservar de choques externos e responder à inflação importada.
"É necessário manter o bom funcionamento dos mercados de ações, dívida e câmbio, reprimir severamente as atividades ilegais de títulos e punir severamente as atividades financeiras ilegais", acrescentou.
Com informações da Agência Estado