Índice de atividades turísticas do Ceará tem queda de 34,5% no ano

O recuo cearense foi em quase todas as bases de comparação na pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No Brasil não foi diferente e, em março de 2021, o índice de atividades turísticas apontou retração de 22%

O índice de atividades turísticas do Ceará teve queda em quase todas as bases de comparação na pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada nesta quarta-feira, 12, com dados encerrados em março. O único dado positivo é na comparação com janeiro, em que o índice teve alta mínima de 2,6%.

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Porém, na passagem de fevereiro para março a queda foi de 20,3%. Resultados negativos estes que se repetiram na comparação com igual período do ano passado (-35,4%), neste caso foi a maior queda do País; no acumulado de 2021, que recuou 34,5% de janeiro a março; e a maior retração vista foi nos últimos 12 meses, de 47,6%.

Já em relação à receita nominal das atividades turísticas cearenses, a queda foi generalizada. Na passagem de fevereiro para março foi de 26,5%; frente a igual mês de 2020 chegou a cair 34,8%; no acumulado do ano retraiu 34,6%. e nos últimos 12 meses recuou 46,5%.

No Brasil não foi diferente e, em março de 2021, o índice de atividades turísticas apontou retração de 22% frente ao mês imediatamente anterior, sendo a queda mais intensa desde abril de 2020 (-54,5%).

Acontece que, conforme o IBGE, o segmento de turismo vinha mostrando recuperação entre maio de 2020 e fevereiro de 2021, com avanço de 127,2%, mas retrai neste mês, de maneira que agora ainda necessita crescer 78,7% para retornar ao patamar de fevereiro do ano passado.

Segundo o resultado, todos os 12 locais pesquisados caíram na atividade turística. O maior baque ficou com São Paulo (-21,5%), seguido por Rio de Janeiro (-17,2%), Paraná (-26,5%), Minas Gerais (-17,4%), Santa Catarina (-26,2%) e Pernambuco (-24,9%).

Ante março de 2020, o índice de volume de atividades turísticas no Brasil caiu 19,1%, décima terceira taxa negativa seguida. Todas as doze unidades da federação onde o indicador é investigado mostraram recuo, com destaque negativo para São Paulo (-27,7%), seguido por Rio Grande do Sul (-33,2%), Paraná (-24,3%) e Rio de Janeiro (-8,2%).

Já no acumulado do ano, o agregado especial de atividades turísticas caiu 27,4% frente a igual período de 2020, pressionado, sobretudo, pelas reduções de receita obtida por empresas dos ramos de restaurantes; transporte aéreo de passageiros; hotéis; agências de viagens; transporte rodoviário coletivo de passageiros; e serviços de bufê.

Nesta base de análise, todos os doze locais investigados também registraram taxas negativas, com destaque para São Paulo (-35,6%) e Rio de Janeiro (-23,8%), seguidos por Minas Gerais (-25,8%), Paraná (-28,1%), Rio Grande do Sul (-30,2%) e Bahia (-18,8%).

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