Ceará conclui 1º trimestre de 2021 com abertura de 29,1 mil empresas; alta de 27%

Variação positiva é na comparação com o 1º trimestre de 2020, quando 22,9 mil empresas foram registradas na Junta Comercial do Ceará. Em 2021, 9,2 mil negócios fecharam as portas

No fechamento do 1º trimestre de 2021, o Ceará registrou a abertura de 29.125 novos negócios. Segundo a Junta Comercial do Ceará (Jucec), na comparação com igual período do ano passado, a evolução é de 27%. No início deste ano, outras 9.295 empresas encerraram suas atividades, num acréscimo de 14% frente ao mesmo período de 2020.

O setor que mais abriu empresas foi o de serviços com 15.855, seguido do comércio, que registrou 10.470 novas aberturas, e a indústria, com 2.800 constituições. Os tipos Empresário e Microempreendedor Individual (MEI) foram os que mais apresentaram registros (24.870), informa a Junta Comercial. Ao todo, foram 48.535 pedidos aprovados somente no período citado, se somarmos todos os tipos de registro empresarial, que podem ser aberturas, alterações e baixas de empresas.

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Carolina Monteiro, presidente da Jucec, destaca que as políticas econômicas adotadas pelo Governo do Estado aliadas a simplificação dos processos tem permitido que novos negócios seja registrados com mais facilidade e agilidade. Projetos como a Junta Digital, Registro automático, Assinaturas Avançadas são exemplos. "O enfrentamento à pandemia vem sendo trabalhado paralelamente a um desenvolvimento econômico e social com apoio aos empreendedores, então acreditamos que ao fim da pandemia, seguiremos com bons resultados."

Alto número de extinções

A alta de 14% no número de empresas encerradas no Ceará é fator preocupante. Somente em março, durante o período do lockdown, foram 3.021, enquanto no mês anterior havia sido de mais 3.054. O fechamento do trimestre com 9,2 mil empresas finalizadas reflete com as 8,1 mil que encerraram atividades no mesmo período de 2020.

Sobre a situação, a presidente da Jucec destaca o fator pandemia como o principal para que tantas empresas fechassem neste início de ano. "É justificável por conta da crise sanitária que estamos passando. Essa segunda onda veio de forma muito mais recrudescida do início do ano até aqui".

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