Cúpula do Mercosul sai da agenda de Bolsonaro, que ainda deve participar

A reunião da cúpula do Mercosul desta sexta-feira não consta mais da agenda oficial do presidente da República, Jair Bolsonaro, mas a participação do chefe do Executivo no evento ainda está mantida. O encontro é virtual, previsto para ocorrer a partir da segunda metade da manhã, e é realizado em comemoração aos 30 anos do bloco econômico.

Na quinta-feira e ainda na sexta-feira cedo, a reunião era informada na agenda pública do presidente publicada no site do Planalto, mas foi retirada pela manhã.

A Secretaria Especial de Comunicação Social divulgou, no entanto, aviso de pauta sobre a transmissão da fala do presidente durante a reunião com os demais presidentes dos países membros do bloco - Uruguai, Paraguai e Argentina.

De acordo com a agenda da quinta-feira à noite, os ministros da Economia, Paulo Guedes, e das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, acompanhariam Bolsonaro durante sua participação na videoconferência do bloco.

Araújo é alvo de pressões para sair do cargo. Membro da ala mais ideológica do governo, o chanceler tem tido sua atuação questionada por membros do Congresso e do próprio governo, em especial os militares. O empresariado e também prefeitos têm pedido a troca do ministro do Itamaraty. O presidente Jair Bolsonaro, contudo, resiste à saída de Ernesto Araújo.

Além da retirada da reunião do Mercosul da agenda oficial, também foi incluído mais um compromisso que não estava listado na agenda anterior. Foi acrescentada uma reunião, à tarde, do presidente no Palácio do Planalto com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

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