Arrecadação sofre redução de 30% em Fortaleza e limita criação de benefícios econômicos e sociais, diz Sarto

O prefeito da Capital, José Sarto (PDT), destacou ainda que o papel central no financiamento de ações de combate à pandemia de Covid-19 deve ser da União

Passado um ano do início da disseminação da Covid-19 em Fortaleza e em meio a uma segunda crescente de casos, a urgência pela criação de medidas sociais em apoio à população e aos setores da economia pressiona os cofres municipais. Neste cenário, o prefeito da Capital, José Sarto (PDT), frisou que a arrecadação do Município apresenta queda acumulada no ano estimada em 30% e que o baixo fluxo financeiro começa a se refletir como uma limitação na criação de benefícios para população e empresas no combate à pandemia.

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As informações foram reveladas pelo gestor na manhã desta terça-feira, 23, em entrevista para a rádio O POVO CBN. Em sua fala, Sarto pondera ainda que o papel central no financiamento de ações de enfrentamento à Covid-19 deve ser do Governo Federal. “A pandemia, ela tem aí uma obrigatoriedade de financiamento pela União. Enquanto esse dinheiro não chega, a gente faz meio que um adiamento, a gente não pode deixar de fazer”.

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Entre gastos com insumos no combate à pandemia, destacam-se contratação de pessoal para manutenção e criação de novos leitos, além da implementação de auxílios econômicos e sociais, como adoção de perdão fiscal, e os recursos do município podem se desequilibrar em breve.

Ao ser questionado sobre a possibilidade de um desbalanceamento nas contas públicas, Sarto alerta que, por enquanto, a equipe econômica do município está mantendo a balança estável. “Vamos tentando equilibrar, sabemos que tem setores ainda que precisam da gente (apoio público), e estamos estudando uma maneira de como ajudá-los”, disse.

Mesmo que adote um tom conciliador, o prefeito não exclui a necessidade de maior atenção por parte de todos, destacando que para manter o combate à pandemia é necessário recursos e investimentos massivos. “Só de pessoal, com as novas medidas de abertura de leitos, estamos gastando R$ 5 milhões a mais por mês para pagamento das equipes de saúde. Manter os pontos de vacinação, garantir estoque de oxigênio, máscaras. Tudo gera custo, tudo é uma despesa”, afirma.

A medida mais recente a ser anunciada pela Prefeitura de Fortaleza diz respeito à liberação de R$ 8 milhões em concessões fiscais para desconto de 100% em todas as multas e juros de dívidas do setor produtivo com o município. Dentre as medidas, há prorrogação e ainda parcelamento o Imposto Sobre Serviços (ISS), prorrogação do desconto para pagamento em taxa única do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e também isenção do aluguel para permissionários da Capital. O pacote foi enviado para aprovação na Câmara na noite de segunda-feira, 22, e Sarto espera pela “aprovação imediata” do texto.

Confira entrevista do prefeito de Fortaleza, José Sarto (PDT), sobre medidas de enfrentamento da pandemia de Covid-19:


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