Déficit primário em dezembro seguiu na trajetória de piora fiscal, diz BC

O chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central, Fernando Rocha, avaliou que o déficit primário de R$ 51,837 bilhões em dezembro de 2020 continuou a trajetória de piora dos resultados fiscais do setor público consolidado. Em novembro do ano passado, havia sido registrado déficit de R$ 18,140 bilhões.

Rocha lembrou que o déficit de R$ 13,513 bilhões de dezembro de 2019 foi menor devido a receitas extraordinárias com a cessão onerosa e leilões de petróleo realizados naquela ocasião.

"Por isso, a comparação com dezembro de 2019 não representa a magnitude dessa tendência de aumento nos déficits", argumentou Rocha.

O resultado fiscal de dezembro foi composto por um déficit de R$ 44,661 bilhões do Governo Central (Tesouro, Banco Central e INSS).

Já os governos regionais (Estados e municípios) influenciaram o resultado negativamente com R$ 5,876 bilhões no mês. Enquanto os Estados registraram um déficit de R$ 3,706 bilhões, os municípios tiveram resultado negativo de R$ 2,169 bilhões. As empresas estatais registraram déficit primário de R$ 1,300 bilhão.

"Embora os governos regionais tenham superávit no ano, o déficit de Estados e municípios em dezembro é sazonal, ou seja, algo esperado para o fim do ano", completou Rocha.

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