Fortaleza deve encerrar o ano com a maior inflação do País

Nesta terça-feira, 22, o IBGE divulgou os dados do Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação, que apontam essa tendência de alta de 5,79% no acumulado de 2020

A região Metropolitana de Fortaleza deve encerrar 2020 com a maior inflação do País. Os dados do Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação, divulgados nesta terça-feira, 22, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam para esse cenário. O indicador fechou o mês com alta de 1,24%, em relação a novembro, mas deve fechar o ano com um aumento de 5,79%. É o pior resultado, para um acumulado no ano, desde 2016 (8,50%).

No País, depois da RMF, figuram a região metropolitana de Recife (5,06%) e a de Belo Horizonte (4,69%). Na outra ponta, das que tiveram menor impacto do IPCA-15, estão Brasília (3,06%) e Curitiba (3,82%).

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Dos nove grupos pesquisados pelo IBGE, seis apresentaram alta, em dezembro, em Fortaleza. Embora no mês, a maior variação tenha ocorrido na educação (3,78%), o grupo alimentos e bebidas, que aparece em seguida com alta de 2,56%, é o que mais contribui para o resultado por ser o de maior peso para composição do índice.

Peso dos alimentos

Destaque para o encarecimento dos alimentos para consumo no domicílio (3,48%), com destaque para cenoura (11,34%), açúcar cristal (10,44%) e arroz (9,68%). O óleo de soja (11,46%) também subiu de preço na prévia da inflação de dezembro, mas apresentou desaceleração na comparação com novembro, quando registrou alta de 13,13%. Entre as quedas no grupo, os destaques foram a manga (-11,22%) e a banana prata (-7,25%).

Também fecharam mês em alta os grupos de habitação (1,45%), transportes (0,97%), despesas pessoais (0,77%), e Comunicação (0,29%). Por outro lado, apresentaram queda artigos de residência (-0,56%), saúde e cuidados pessoais (-0,50) e vestuário (-0,10%).

Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados entre 13 de novembro e 11 de dezembro de 2020 (referência) e comparados aos vigentes entre 14 de outubro e 12 de novembro de 2020 (base).

O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários-mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia.

 

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