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Pix trará inovações e aumento de competitividade no mercado financeiro, afirmam especialistas

Serviço estará disponível a partir de 16 de novembro e permitirá transações financeiras em poucos segundos
11:44 | Nov. 03, 2020
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O mercado financeiro aguarda com expectativa o início de operações do Pix, novo sistema de pagamentos disponibilizado pelo Banco Central (BC) para instituições em todo o Brasil. O serviço tem como principal ferramenta a possibilidade de realizar transações financeiras em até seis segundos e, além disso, estará disponível 24 horas por dia. Nesta terça-feira, 3, o Pix começou uma fase teste de funcionamento, restrita a clientes selecionados de cada uma das 762 instituições financeiras aprovadas pelo BC.

Depois de consolidada a fase restrita do serviço, a expectativa é que o Pix esteja totalmente disponível, a partir de 16 de novembro, para todos os clientes que cadastraram suas chaves nos respectivos bancos em que possuem contas. A novidade é alento para o comércio, de acordo com José Luiz Rodrigues, especialista em regulação do mercado financeiro.

“Por ser mais rápido, o Pix poderá diminuir os prazos de entrega de compras feitas pela internet. Enquanto o boleto bancário demora um dia ou dois para registrar o pagamento, o Pix fará isso em segundos. Isso é positivo também para varejo, que terá em mãos um sistema financeiro mais rápido, prático e seguro, o que deverá impactar positivamente na gestão dos negócios na própria prestação de serviços”, afirma José em nota. Ele também é sócio da JL Rodrigues & Consultores Associados.

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Atualmente, transações financeiras podem ser realizadas em modalidades como DOC, TED, boletos e cheques. Todavia, podem demorar até 1 dia útil para serem efetuadas. A instantaneidade é uma das maiores revoluções anunciadas pelo Pix, fator que deverá ocasionar uma diminuição na burocracia do serviço e uma maior competitividade no mercado, devido às facilidades de acesso.

“Será cada vez mais comum o surgimento de novos produtos ou empresas no cenário financeiro. Porque a modernização do Sistema Financeiro Nacional está fazendo com que o mercado se estruture para atender às novas demandas de consumidores. Isso vem gerando novos processos de fusão, incorporação, parcerias, compra e venda, entre outros modelos de organização ou reorganização”, complementa José Luiz.

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Aumento do consumo

 

A nova modalidade de pagamento poderá ser usada para qualquer tipo de transação, como transferências de dinheiro entre pessoas ou empresas, pagamento de contas de água e luz e até a quitação de taxas públicas, como a de passaportes ou impostos. Para a empresa de tecnologia LiveOn, que oferece base digital para a prestação de serviços financeiros, já é perceptível o aumento de empresas que desejam ofertar o Pix aos consumidores.

“Hoje, atuamos com 28 clientes, sendo 25 bancos. Nossa equipe também cresceu para atender a alta demanda: passamos de 8 para 40 pessoas no time. É um crescimento em cadeia. Com a proximidade do lançamento do Pix e de demais tecnologias, houve um aumento de consumo. Em um comparativo de junho a agosto, as transações financeiras realizadas em nossas plataformas passaram de R$ 150 mil para R$ 40 milhões”, detalha Lucas Montanini, CEO da companhia, em nota.

Sem restrições, o sistema poderá ser acessado pelo cliente a qualquer outra do dia, em qualquer dia do ano. Por ser uma tecnologia de fácil uso, com interface padronizada, segundo recomendação do BC, a análise do especialista é que haja uma crescente adesão e fácil absorção do serviço por bancos e consumidores.

“Quando se pensa em banco, um dos primeiros pensamentos é voltado à burocracia. As filas, os processos longos. Existe um debate sobre otimização e quebra desse cenário e, ao acompanharmos o panorama tecnológico mundial e as demandas da sociedade, percebemos que o universo bancário deve absorver essas soluções digitais em pouco tempo”, pondera Lucas.


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As informações são da Hafiki Comunicação


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