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Volume de serviços prestados no Ceará tem 3ª maior queda do Brasil

A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) mostra que o setor ganhou fôlego em agosto, mas não o suficiente para recuperar as perdas do acumulado do ano
12:09 | Out. 14, 2020
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Fragilizado pelo crise pandêmica, o volume de serviços no Ceará teve a 3ª maior queda (-9%) do País no acumulado do ano até agosto, atrás somente de Alagoas (-15%) e Bahia (-13,4%). Apesar do cenário negativo, quando analisado somente o mês de agosto, houve crescimento de 3,8%. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada nesta quarta-feira, 14, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado de agosto, porém, ainda não foi suficiente para recuperar as perdas entre fevereiro e maio. Já em relação a agosto de 2019, o volume de serviços recuou 17,6%, sétima taxa negativa seguida nessa base de comparação. No acumulado em 2020, a queda é de 15,5%. Em 12 meses, o recuo é de 9%, mantendo o indicador em trajetória descendente iniciada em abril e chegando próximo aos resultados atingidos em março de 2018, quando o resultado foi de -9,1%.

 

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A maior queda no setor de serviços veio das atividades de serviços prestados às famílias (-45,5%), no comparativo com 2019. Apesar da queda, o setor vem em trajetória de crescimento desde maio, quando registrou maior queda do ano, no comparativo com o ano anterior. O grupo acumula em 2020 perda de 41,9% e nos últimos 12 meses, a perda foi de 27,7%.

A segunda maior queda veio de transportes, serviços auxiliares aos transportes e Correio (-27,1%), acumulando no ano uma perda de 22,9% e nos 12 meses, de 12,5%. Outros serviços (-6,4%), serviços profissionais, administrativos e complementares (-5,3%) e serviços de informação e comunicação (-2,8%) também apresentaram queda no setor de serviços no Ceará.

Índice de atividades turísticas

 O Ceará teve o maior alta no índice de atividades turísticas do País em agosto, com expansão de 85,4 % em agosto, em relação a julho, após queda de 29,2% no mês anterior. O indicador, porém, ainda não recuperou as perdas ao longo deste ano (-44,2% variação acumulada de janeiro a agosto de 2020). Seguido do Ceará, aparecem Bahia (48,4%), Goiás (47,1%) e Paraná (28,8%).

Frente a agosto de 2019, o volume de atividades turísticas cearenses caiu 49,1%, sexta taxa negativa seguida. Pressionado, principalmente, pela queda na receita de empresas que atuam nos ramos de restaurantes; hotéis; transporte aéreo; rodoviário coletivo de passageiros; serviços de bufê; agências de viagens; e locação de automóveis. 

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