Para secretário, recuperação econômica surpreende e governo está no caminho certo
O secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, afirmou nesta terça-feira, 15, que a recuperação econômica "realmente está surpreendendo" e que o governo "está sim no caminho certo". "Guedes ministro da Economia, Paulo Guedes estava certo quando previu que a recuperação brasileira surpreenderia o mundo", afirmou, em coletiva de imprensa.
O Ministério da Economia manteve sua projeção para a recessão em 2020, decorrente da pandemia de covid-19. De acordo com a nova grade de parâmetros da Secretaria de Política Econômica (SPE), a retração estimada para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2020 seguiu em 4,70%.
Para 2021, a projeção de crescimento seguiu em 3,20%. Para 2022, a estimativa de alta no PIB passou de 2,60% para 2,50%.
"Políticas econômicas adotadas pelo governo, em parceria com o Congresso, tiveram sucesso", disse Sachsida. "Medidas são responsáveis por mitigação dos efeitos da crise no Brasil."
De acordo com o secretário, apesar de a crise atual "estar severa, ela está muito menos severa" que o projetado originalmente.
Retomada em 'V'
O secretário de Política Econômica do Ministério da Economia afirmou que vários setores da economia brasileira apresentam uma retomada em "V" neste momento. Segundo ele, a retomada do setor de serviços está mais lenta atualmente, mas deve se intensificar no quarto trimestre de 2020.
"A partir de outubro, setor de serviços vai vir mais forte, liderando o quarto trimestre", afirmou o secretário.
Consignado
Sachsida afirmou que cerca de 760 mil trabalhadores brasileiros já fizeram um empréstimo consignado com garantia do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Segundo ele, isso impulsiona um mercado de R$ 2,2 bilhões de garantias.
Os dados, conforme Sachsida, foram informados pela Caixa Econômica Federal.
Ele participou nesta terça-feira de coletiva de imprensa a respeito dos novos parâmetros da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia para o PIB e a inflação.
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