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Produção industrial do Ceará teve a maior alta do Brasil em julho

De acordo com o IBGE, a alta do Ceará reflete a ampliação do movimento de retorno à atividade de unidades produtivas após as paralisações por conta da crise da Covid-19. No Estado, grande parte das indústrias permaneceu fechada por aproximadamente três meses
10:09 | Set. 09, 2020
Autor Samuel Pimentel
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Samuel Pimentel Jornalista no OPOVO
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Tipo Notícia

A produção industrial cearense no último mês de julho foi a mais alta do Brasil no período. De acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o crescimento percentual foi de 34,5%. Em seguida, os maiores percentuais são: Espírito Santo (28,3%), a média da região Nordeste (17,5%), Amazonas (14,6%) e Bahia (11,1%).

De acordo com o IBGE, a alta do Ceará reflete a ampliação do movimento de retorno à atividade de unidades produtivas após as paralisações por conta da crise da Covid-19. No Estado, grande parte das indústrias permaneceu fechada por aproximadamente três meses.

O resultado positivo no Ceará, nono local em influência no mês, se dá, segundo o gerente da pesquisa, Bernardo Almeida, por causa das altas nas taxas do setor de couro, de artigos de viagens, de calçados e de vestuário. "É a terceira taxa consecutiva positiva para o Estado, mas ainda 1% abaixo do patamar pré-pandemia", afirma.

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Comparada a julho de 2019, a produção industrial cearense teve alta de 2,7%. No Estado, as maiores altas na variação mensal foram registradas nas atividades: Fabricação de produtos alimentícios (36,7%), Metalurgia (26,7%) e Fabricação de Coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (24%). Já as maiores quedas ficaram na Confecção de artigos do vestuário e acessórios (-30,3%) e Fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (-22,5%).

Em julho, a indústria acumula no ano -18,2%, e nos últimos 12 meses exibe uma variação -9,4%.

A atividade com maior alta no acumulado no ano foi Fabricação de Coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (36,1%). Já as maiores quedas acumuladas foram na Confecção de artigos do vestuário acessórios (-44%), Fabricação de produtos têxteis (-42%) e Preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (-40,2%).

Maior polo industrial do País, São Paulo cresceu 8,6% no mês de julho. A alta paulista pode ser explicada pelo bom desempenho dos setores de alimentos e de veículos automotores. "São setores influentes na indústria paulista. Também o de máquinas e equipamentos apresentou crescimento importante", explica Almeida.

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