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Projeção do Focus para PIB 2020 sai de queda de 5,28% para recuo de 5,31%

Para 2021, o mercado financeiro manteve a previsão do Produto Interno Bruto (PIB), de alta de 3,50%. Quatro semanas atrás, estava no mesmo patamar
09:15 | Set. 08, 2020
Autor Agência Estado
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Tipo Notícia
Os economistas do mercado financeiro alteraram suas projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2020. Conforme o Relatório de Mercado Focus, a expectativa para a economia este ano passou de retração 5,28% para queda de 5,31%. Há quatro semanas, a estimativa era de baixa de 5,62%.
 
Para 2021, o mercado financeiro manteve a previsão do Produto Interno Bruto (PIB), de alta de 3,50%. Quatro semanas atrás, estava no mesmo patamar.
 
No Focus divulgado nesta terça-feira, 8, a projeção para a produção industrial de 2020 foi de baixa de 7,35% para queda de 6,38%. Há um mês, estava em declínio de 7,87%. No caso de 2021, a estimativa de crescimento da produção industrial passou de 5,65% para 5,33%, ante 4,42% de quatro semanas antes.
 
A pesquisa Focus mostrou ainda que a projeção para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2020 passou de 66,70% para 67,00%. Há um mês, estava em 67,50%. Para 2021, a expectativa foi de 69,48% para 69,83%, ante 69,83% de um mês atrás.
 

Déficit primário

 
 
O Relatório de Mercado Focus trouxe hoje alteração na projeção para o resultado primário do governo em 2020. A relação entre o déficit primário e o PIB este ano foi de 11,63% para 11,70%. No caso de 2021, foi de 2,62% para 2,60%. Há um mês, os porcentuais estavam em 11,66% e 2,84%, respectivamente.
 
Já a relação entre déficit nominal e PIB em 2020 passou de 14,80% para 15,00%, conforme as projeções dos economistas do mercado financeiro. Para 2021, foi de 6,10% para 6,25%. Há quatro semanas, estas relações estavam em 15,25% e 6,50%, nesta ordem.
 
O resultado primário reflete o saldo entre receitas e despesas do governo, antes do pagamento dos juros da dívida pública. Já o resultado nominal reflete o saldo já após as despesas com juros.
 
Os avanços nas projeções nos últimos meses refletem a expectativa de que, com o aumento das despesas do governo durante a pandemia do novo coronavírus, o País terá um cenário fiscal ainda mais difícil.
 

Balança comercial

 
 
Os economistas do mercado financeiro mantiveram a projeção para a balança comercial em 2020 na pesquisa Focus, em superávit comercial de US$ 55,00 bilhões. Um mês atrás, a previsão era a mesma. Para 2021, a estimativa de superávit foi de US$ 53,40 bilhões para US$ 53,35 bilhões. Há um mês, estava em US$ 53,35 bilhões.
 
No caso da conta corrente do balanço de pagamentos, a previsão contida no Focus para 2020 foi de déficit de US$ 6,96 bilhões para US$ 8,10 bilhões, ante US$ 6,21 bilhões de um mês antes. Para 2021, a projeção de rombo passou de US$ 15,30 bilhões para US$ 15,60 bilhões. Um mês atrás, o rombo projetado era de US$ 15,60 bilhões.
 
Para os analistas consultados semanalmente pelo BC, o ingresso de Investimento Direto no País (IDP) será suficiente para cobrir o resultado deficitário nestes anos. A mediana das previsões para o IDP em 2020 seguiu em US$ 55,00 bilhões. Há um mês, estava em US$ 53,75 bilhões. Para 2021, a expectativa foi de US$ 64,00 bilhões para US$ 65,48 bilhões, ante US$ 65,96 bilhões de um mês antes.

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