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Safra faz preço da banana cair na Ceasa; já farinha, feijão e carnes têm aumento por conta da pandemia

Frutas estão em plena safra no Estado, mas produtos da cesta básica estão com aumento devido aos custos pós-quarentena

O período de grande produção no Maciço de Baturité e na Serra da Ibiapaba está fazendo com que preços de produtos na Ceasa estejam mais baixos. Frutas como banana, manga e tangerina seguem em baixa. Já as carnes, o feijão e farinha tiveram aumento, como tentativa de recuperação no pós-quarentena.

A banana prata está custando R$ 2,00 o quilo e o cento varia de R$ R$ 20,00 a R$ 25,00. A baixa é explicada pelo fato de cidades como Baturité, Redenção, Guaramiranga e Ibiapaba estarem em plena safra. Segundo Odálio Girão, analista de mercado da Ceasa-CE, a queda chega a 40%.

Outras frutas também estão em oferta. O abacaxi, que vem da Paraíba e do Rio Grande do Norte, custa R$ 3,50 a unidade. O caju está a R$ 2,00 o quilo, baixa explicada também pelo período de colheita em cidades como Ocara, Barreira, Pacajus e Aquiraz. A laranja pera está a R$ 2,40 o quilo e a manga keitt a R$ 2,70 o quilo.

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No setor das hortaliças, a alface está custando R$ 1,50 a unidade, a cebolinha e o coentro está a R$ 1,00 o par e o repolho a R$ 2,20 o quilo. A abóbora caboclo, jacarezinho e de leite estão variando de R$ 1,50 a 2,00 o quilo.

Mais caros

Entretanto, alguns produtos da cesta básica estão com aumento de preço. O feijão verde está a R$ 10,00 o quilo, configurando aumento de 42% em comparação ao período chuvoso. O feijão de corda, produzido no Ceará, também contabilizou aumento de preço: R$5,80 o quilo. E o feijão carioquinha, produzido em Minas Gerais e no Paraná, custa R$ 6,00 o quilo.

Segundo Odálio Girão, a alta desses produtos se deve ao período pós-quarentena. “Vários fatores foram responsáveis, como os gastos com logística e transporte e a necessidade do produtor de recuperar-se após um período de pandemia sem aumento de preços”, destaca, afirmando que os Centros de Distribuição já estão trazendo os produtos com o preço elevado.

Mas a maior alta foi a da farinha: o aumento de 45% fez o preço saltar para R$ 3,50 o quilo. Outro produto que teve alta foi o arroz: passou de R$ 3,30 para R$ 4,40 o quilo. O Rio Grande do Sul é responsável por 75% da produção. Os outros 25% vinham do Paraguai, mas a importação para o Brasil diminuiu, devido à pandemia.

A carne suína também está em alta, custando R$ 14,00 o quilo, no atacado. Também as peças bovinas e o frango tiveram aumento devido à exportação em massa para a China e o Oriente Médio. A soja segue o mesmo exemplo: o óleo custa R$ 90,00 a caixa com 20 latas.

O queijo também está elevado, variando de R$ 22,00 a R$ 25,00 o quilo. Segundo o analista de mercado, o aumento se deve ao fato de que “muitas famílias ainda estão com seus filhos em casa, e isso influencia o consumo”. Os preços da Ceasa influenciam diretamente na precificação dos produtos em todo o Estado.

Serviço

Para comprar diretamente no entreposto, o horário de funcionamento é das 3h às 14h, na avenida Dr. Mendel Steinbruch, s/n, no bairro Pajuçara, em Maracanaú.



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