Banco Palmas chega a marca de 15 mil pessoas atendidas na pandemia e prevê formas de enfrentar o pós-Covid-19

Instituição comunitária atua oferecendo produtos financeiros e bancários para a população desde 1998

 

O Banco comunitário Palmas atendeu mais de 15 mil pessoas durante a pandemia de Covid-19. A instituição, nascida no Conjunto Palmeiras, na periferia de Fortaleza, também realizou entrega de cestas básicas e máscaras para a população durante a crise sanitária causada pelo coronavírus.

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Criado em 1998, a instituição comunitária atua oferecendo produtos financeiros e bancários para a população de Fortaleza e Região Metropolitana. A iniciativa também organiza cooperativas de serviço, fornece linha de crédito para populares, oferece cartão de crédito com limite de R$ 600 e trabalha como correspondente da Caixa Econômica Federal.

O Banco calcula que, nos últimos dez anos, foram gerados mais de 3 mil trabalhos formais e informais pela instituição, além de beneficiar mais de 2.500 pequenos negócios com a linha de crédito em igual período.

Empreendedorismo social

Nesta quinta-feira, 3, o idealizador do Banco Palmas, Joaquim Melo, foi eleito um dos 20 empreendedores sociais do projeto Changemakers Unidos, esforço coletivo para apoiar empreendedores sociais espalhados pela América Latina. O anúncio foi realizado em evento virtual nesta manhã. Representando o Brasil, ao lado de Joaquim, estavam João Souza, do projeto Mais Favela, de Belo Horizonte (MG), Marta Gil, que trabalha com a inclusão de jovens com deficiência da periferia e grupos vulneráveis em São Paulo (SP) e Renê Patriota, que atua na área de saúde e seguros de saúde no Recife (PE).

O projeto visa discutir e estabelecer iniciativas afirmativas para o futuro da América Latina após a crise do coronavírus. Em entrevista ao O POVO, Joaquim, também diretor da Rede Brasileira de Bancos Comunitários, revelou que a instituição pretende abrir 20 bancos comunitários no Ceará e conseguir linha de crédito com agências internacionais para apoiar os municípios com crédito produtivo para criação de pequenas indústrias locais e agricultura familiar.

Para reparar os danos da pandemia de coronavírus, o Banco Palmas está trabalhando com proposta junto ao Governo do Estado do Ceará para a criação de linha de crédito para os Microempreendedores individuais (MEI) e os trabalhadores da economia popular que perderam seu capital de giro durante a crise. A proposta é oferecer uma linha de crédito com juros baixos e carência de seis meses para pagamento. Uma das metas da organização é fortalecer a economia dos bairros de Fortaleza e gerar 100 mil empregos na cidade em 2021 para o enfrentamento do período pós-pandemia.

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