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Desemprego continua estável com 35,9% de pessoas desocupadas no Ceará, aponta IBGE

Dados referentes ao segundo trimestre de 2020 foram divulgados nesta sexta-feira, 28, pelo IBGE
12:57 | Ago. 28, 2020
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A taxa de desocupação no segundo trimestre deste ano continua estável no Ceará, se comparada ao primeiro trimestre deste ano (12,1%). A PNAD Contínua aponta que pelo menos 431 mil pessoas estavam em busca de emprego no Estado no período. Dados referentes ao segundo trimestre de 2020 foram divulgados nesta sexta-feira, 28, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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De acordo com a PNAD Contínua, a taxa composta de subutilização da força de trabalho, como é chamado o percentual de pessoas desocupadas, no 2º trimestre deste ano foi de 35,9% no Estado. O crescimento é de 5,6 p.p. frente ao trimestre anterior, conforme o IBGE. Além das pessoas desocupadas, compõem a taxa de subutilização pessoas sub ocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação a força de trabalho ampliada.

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"O número de desalentados foi de 376 mil pessoas de 14 anos ou mais, mantendo-se estável com relação ao ano anterior e ao mesmo trimestre de 2019", diz o IBGE. "O percentual de pessoas desalentadas (em relação à população na força de trabalho ou desalentada) no 2º trimestre de 2020 no Ceará foi de 9,5%".

Carteira assinada

Quando se fala em empregados com carteira de trabalho assinada, o Estado tinha 61,8% do total no setor privado. Caiu 17,3% o número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado em relação ao primeiro trimestre do ano. São 271 mil pessoas a menos. Estado tinha 30% das pessoas trabalhando por conta própria. A redução de um trimestre para o outro foi de 10,3%.

Mais pessoas sem trabalho

O nível de ocupação atingiu o menor patamar da série histórica da PNAD Contínua (41,7%), no segundo trimestre de 2020. Para o IBGE, isso indica que mais pessoas ficaram fora da força de trabalho. O reflexo disso é na queda de 13,1% das pessoas que buscavam entrar no trabalho e no aumento de 17,2% no universo das pessoas "fora da força de trabalho".

14% menos empregados

Comparado ao primeiro trimestre de 2020, o número de empregados, no segundo trimestre, caiu 14% no setor privado, no trabalho doméstico e no setor público. O setor privado foi o que mais perdeu trabalhadores em números absolutos. A baixa foi de 271 mil trabalhadores.

Outro dado apontado pela PNAD Contínua é que dos dez agrupamentos de atividade, nove tiveram perdas de mão de obra. O Comércio perdeu 140 mil trabalhadores no segundo trimestre. Serviços domésticos (-34,2%), outros serviços (-25,4%) e indústria em geral (-21,1%) também estão entre os setores com principais quedas.

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Rendimento

No segundo trimestre, o rendimento médio real habitual de todos os trabalhos das pessoas ocupadas cresceu em 9,4%. No primeiro trimestre, esse rendimento em média era de R$ 1.637 - aumento de R$ 154. "Isso se explica porque permaneceram no universo das pessoas ocupadas, as pessoas com salários maiores, comparativamente, aos do 1º trimestre deste ano", pontua o IGBE. Ainda segundo a PNAD Contínua, se comparada ao primeiro trimestre, a massa de rendimento real habitual de todos os trabalhos das pessoas ocupadas caiu 4,7% no segundo trimestre. A queda é ainda maior quando comparado ao mesmo trimestre do ano de 2019: 6,9%.
 

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