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Intenção de consumo cai 0,2% em agosto e chega à 5ª queda seguida, diz CNC

Ainda assim, o recuo de 0,2% em agosto ante julho foi o menos intenso da sequência.
A Intenção de Consumo das Famílias (ICF), indicador calculado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), registrou queda de 0,2% na passagem de julho para agosto, para 66,2 pontos. É a pior leitura do ICF para meses de agosto desde o início da série histórica, em janeiro de 2010.
 
Foi também a quinta queda seguida no indicador. Ainda assim, o recuo de 0,2% em agosto ante julho foi o menos intenso da sequência. Em comparação com agosto de 2019, a queda foi de 27,6%. Segundo a CNC, o ICF está abaixo do nível de satisfação (100 pontos) desde abril de 2015.
 
A desaceleração na queda do ICF foi puxada pelo desempenho dos componentes associados às expectativas. Após três quedas seguidas, o componente Perspectiva Profissional foi o item que apresentou o maior crescimento no mês (4,6%), chegando a 70,8 pontos. O componente Perspectiva de Consumo avançou 1,5%, após quatro meses de retração, e alcançando 60,9 pontos.
 
"Esse aumento da expectativa de consumir em agosto revela que, apesar de as famílias ainda demonstrarem uma percepção negativa em relação ao consumo atual, as expectativas para o longo prazo já são otimistas", diz a nota divulgada nesta quarta-feira pela CNC.
 
Os componentes do ICF associados ao momento atual seguem no terreno negativo. O Emprego Atual recuou 0,5%, seu quinto resultado negativo seguido, para 85,1 pontos - assim como o ICF agregado, a queda de 0,5% foi a menos intensa da sequência negativa.
 
O componente Renda Atual registrou retração de 3,4%, também a quinta consecutiva, chegando a 76,8 pontos, no menor nível da série histórica. O Nível de Consumo Atual também chegou à quinta queda mensal consecutiva (-0,5%), a 49,2 pontos, menor nível desde novembro de 2016.
 
Já o componente Momento para Duráveis, que avalia o que os consumidores pensam sobre a aquisição de bens como eletrodomésticos, eletrônicos, carros e imóveis, cresceu 2,1%, após acumular quatro quedas seguidas.
 
"O item, no entanto, foi o que obteve a maior queda anual (-36,1%) entre os itens pesquisados e fechou o mês com 40 pontos, sendo o menor subíndice da pesquisa", diz a nota da CNC.

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