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Empresa cearense é uma das idealizadoras do movimento "#NãoDemita"

O objetivo do manifesto é incentivar empresários a não demitir seus funcionários devido aos impactos financeiros gerados pela pandemia de Covid-19
23:51 | Abr. 03, 2020
Autor Alan Magno
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Alan Magno Estagiário de jornalismo
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Tipo Notícia

A empresa cearense do ramo alimentício J. Macêdo é uma das empresas idealizadoras do movimento “#NãoDemita”. A ação busca incentivar empreendedores a não demitirem funcionários pelo menos pelos próximos dois meses, neste período acentuado de crise em comércios e setores de produção e serviços em decorrência da suspensão das atividades por causa da pandemia de Covid-19.

Dentre as empresas que já aderiram a campanha estão: Lojas Renner, Magazine Luiza, Microsoft, Porto Seguro, MRV Engenharia, Natura e IFood. No total, são 68 companhias de atuação nacional e regional favoráveis à campanha. As empresas podem aderir ao movimento pela internet, realizando um cadastro no site oficial.

Com os slogans: “Esta crise tem data para acabar, faça sua parte”, “Não podemos ignorar nossa responsabilidade”, dentre outros, o movimento é um manifesto que busca convencer os empregadores a acharem soluções que não seja a demissão em massa de funcionários para lidar com os prejuízos econômicos advindos da situação de pandemia.

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A carta de posicionamento dos donos de empresas, sejam grandes ou pequenas, assume que neste momento, com a paralisação de grande parte dos setores produtivos em decorrências das medidas restritivas ao novo coronavírus, a responsabilidade dos empresários é de manter os empregos. “Mantendo nossos quadros ajudaremos a evitar ou minimizar um possível colapso econômico e social”, afirma parte da carta.

O manifesto continua, argumentando “de empresário para empresário”, que demitir um funcionário gera um gasto imediato, em muitos casos bem maior do que assegurar o salário destes por mais dois meses. Outro argumento levantado é o da criação de linhas de crédito e isenção de impostos disponibilizados pelo Governo Federal para que os empresários evitem demissões. “Nossa maior responsabilidade, agora, é manter nosso quadro de funcionários”, assinam as até agora 68 empresas.

A carta continua e pede ainda para aqueles empresários que possuem força financeira, ajudem as pessoas das comunidades ao redor de suas empresas, em especial os trabalhadores informais e independentes. “Eles também ajudam a levar o nosso país para frente, mas neste momento não podem sair de casa para lutar pela sobrevivência”, complementa outro trecho da carta.

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