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Com mais de 300 lojas fechadas no Brasil, C&A cresce acima de três dígitos no comércio eletrônico

CEO da empresa no Brasil, Paulo Corrêa acredita em mudança de hábitos de empresas e consumidores após a crise pandêmica
14:35 | Abr. 02, 2020
Autor O Povo
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Tipo Notícia

Com mais de 300 lojas fechadas no Brasil por conta do novo coronavírus (Covid-19), a C&A, uma das maiores redes de lojas de departamento do País, registrou crescimento de "três dígitos" em seu comércio eletrônico nos últimos dias, informou nesta quinta-feira, 2, o CEO da empresa, Paulo Corrêa. O executivo participou de videoconferência com o grupo de líderes empresariais LIDE Ceará e destacou que a atual crise deve mudar drasticamente o perfil dos consumidores quando a atividade econômica for retomada.

Conforme Corrêa, a penetração do segmento de vestuário no comércio eletrônico, por exemplo, era de apenas 3%, tendo em vista que, principalmente na América Latina, "os consumidores gostam muito de tocar na peça e ver como ela veste". Com as limitações impostas pela pandemia, diz, esses hábitos tendem a mudar. "Crescíamos, em média, dois dígitos no e-commerce; agora já estamos em três. Neste momento de crise precisamos encontrar soluções e a tecnologia é nossa grande aliada", pontua o CEO da C&A no Brasil.

Destacando que acredita em, no mínimo, mais quatro semanas de paralisação da atividade econômica no Brasil, Corrêa diz acreditar que é possível que as empresas tirem lições importantes da crise pandêmica, principalmente no que diz respeito às relações com o consumidor. "É possível sairmos desta situação ainda mais fortes, obviamente não financeiramente, mas na capacidade de desenvolvimento de produtos e marketing eletrônico. O mercado de consumo será ainda mais digital daqui para frente, os hábitos serão outros. Então, é importante que as empresas também mudem e escutem o que seus clientes têm a dizer".

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Sobre o trabalho virtual e o crescimento de videoconferências durante este período de isolamento social, o CEO da C&A pontua que as práticas devem se manter após a volta à normalidade, tendo em vista que as ações têm se mostrado "produtivas e colaborativas", além de mais ágeis do que as reuniões presenciais.

Também participando do encontro, o fundador das Farmácias Pague Menos, Deusmar Queirós, ressaltou que, neste momento, é importante que os empreendedores "não se acomodem" com o isolamento social e sigam buscando soluções e tocando as atividades na medida do possível. "As medidas econômicas tomadas até o momento pelo Governo Federal demorarão um certo tempo para chegar na ponta do problema. Assim, é importante as lideranças do setor produtivo estarem ativas e buscarem esta luz no fim do túnel", comenta.

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