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"Difícil prever qual o impacto no dia a dia", diz economista sobre queda no valor do barril de petróleo

Analista diz que é prematura a análise sobre impactos, mas observa que nos próximos dias as bolsas tendem a se "reequacionarem"

A queda de quase 30% da cotação do barril de petróleo nas bolsas de valores acendeu um sinal de alerta na economia mundial. A desvalorização do commodity acontece pois Rússia e Arábia Saudita iniciaram uma guerra de preços depois que não houve acordo em reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep+). A ideia dos países produtores de petróleo era diminuir a produção para equilibrar o preço no mercado depois que a demanda diminuiu devido ao coronavírus (Covid-19).

A cotação do barril de petróleo chegou ao menor patamar desde o fim da Guerra do Golfo, em 1991, com valores próximos de US$ 35. De acordo com o analista político e econômico e presidente do Grupo Oxford, a maior empresa de consultoria brasileira nos EUA, Carlo Barbieri, neste primeiro momento de choque no mercado é prematura a análise sobre impactos, mas a queda pode beneficiar certos investimentos.

"Muito difícil prever qual o impacto no dia a dia da nossa economia. O que nós sabemos é que o beneficiário dessa queda do petróleo foi a China que acabou tendo US$30 bi disponíveis para poder comprar as próprias ações das empresas americanas lá", afirma.

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O analista acredita que nos próximos dias as bolsas tendem a se "reequacionarem", mas a solução depende de outros fatores, políticos, já que o problema sobre o barril está relacionada à guerra de preços. "É uma decisão que vai estar além das vontades dos investidores. Vai depender dos fatos que vierem ocorrer daqui para frente".

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