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Taxa de desemprego no Ceará cai 1,2 ponto percentual

A taxa média anual de desocupação no Brasil recuou de 12,3% em 2018 para 11,9% em 2019
14:59 | Fev. 14, 2020
Autor Lucas Braga
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Lucas Braga Repórter do O POVO Online
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Tipo Notícia

A taxa de desocupação no Ceará foi de 10,1% no último trimestre de 2019, decrescendo em relação ao trimestre de julho a setembro (11,3%). Em relação ao mesmo trimestre de 2018, a taxa se manteve estável (10,1%). Na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), a taxa de desocupação ficou em 10,6%.

Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, 14, na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad-C), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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A taxa de desocupação do País neste período foi um pouco maior (11%), mesmo caindo 0,8 ponto percentual em relação ao trimestre de julho-setembro (11,8%). Na comparação com o mesmo trimestre de 2018 (11,6%), houve queda de 0,6 p.p.

 

Estratos

No último semestre, 423 mil pessoas estavam desocupadas, no Ceará, sendo 214 mil homens (50,6%) e 209 mil mulheres (49,4%). 

O número de brancos desempregados cresceu 2%, enquanto o de pretos aumentou em 7,4% e o de pardos caiu 13,5%. 

O ano de 2019

Já a taxa média anual de desocupação no Brasil recuou de 12,3% em 2018 para 11,9%, considerando os 12 meses de 2019. Assim, a ocupação cresceu em 23 estados brasileiros. A menor taxa média anual de desemprego ficou com Santa Catarina: 6,1%.

Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso aparecem em seguida, todos com 8%. Já os maiores percentuais foram observados no Amapá (17,4%) e na Bahia (17,2%). A população ocupada cresceu em 23 unidades da federação.

Apesar da queda da taxa de desemprego e da ocupação, 20 estados tiveram taxa recorde de informalidade, isto é, os empregados sem carteiras, os trabalhadores por conta própria sem CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas) e os familiares auxiliares. A maior taxa foi anotada no Pará (62,4%), bem acima da média brasileira (41,1%). Atualmente, há no país 12,6 milhões de desempregados.

Segundo a pesquisadora do IBGE Adriana Beringuy, o aumento do emprego no país tem sido puxado pelo crescimento da informalidade. “Em vários estados a gente observa que a taxa de informalidade é superior ao crescimento da população ocupada. No Brasil, do acréscimo de 1,819 milhão de pessoas ocupadas, um milhão é de pessoas na condição de trabalhador informal”, afirmou.

Com informações da Agência IBGE Notícias e Agência Brasil

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