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IPC-S tem variação zero em setembro, revela FGV

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) ficou estável em setembro, com variação zero, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta terça-feira (1º). O resultado ficou em linha com a mediana das expectativas apuradas pelo Projeções Broadcast, cujo intervalo ia de queda de 0,03% a alta de 0,03%.
No acumulado de 12 meses até setembro, o IPC-S registrou inflação de 3,51%, após 3,97% até agosto. Em 2019, o indicador acumula alta de 2,90%.
Na comparação com a terceira quadrissemana de setembro, o IPC-S recuou 0,01 ponto porcentual nesta divulgação. Três das oito classes de despesa do índice registraram redução nas suas taxas de variação. A maior pressão para baixo sobre o IPC-S veio do grupo de Habitação, que oscilou de 0,35% para 0,22% no período, influenciado por tarifa de eletricidade residencial (1,10% para 0,27%).
Ainda tiveram redução em suas taxas Vestuário (0,08% para 0,01%), por conta da aceleração na deflação de calçados (-0,17% para -0,32%) e Despesas Diversas (0,24% para -0,18%), puxado por serviço religioso e funerário (0,24% para -0,18%).
Por outro lado, quatro grupos registraram aceleração da inflação no período. O maior avanço foi registrado em Transportes (0,06% para 0,16%), com influência de serviço de reparo em automóvel (0,03% para 0,65%).
Ainda tiveram elevação Educação, Leitura e Recreação (0,25% para 0,31%), motivado pelo item show musical (1,55% para 2,22%), e Saúde e Cuidados Pessoais (0,24% para 0,29%), puxado por artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,11% para 0,37%). No grupo Alimentação, a taxa de deflação diminuiu 0,01 ponto porcentual no período, de 0,68% para 0,67%, com destaque para a variação de hortaliças e legumes (-12,08% para -11,03%).
O grupo Comunicação repetiu o resultado da terceira quadrissemana do mês (0,54%), com pressões em sentidos opostos da tarifa de telefone móvel (1,24% para 1,47%) e da tarifa de telefone residencial (0,50% para 0,19%).
Influências individuais
Além de tarifa de telefone móvel e de show musical, os itens que mais pressionaram para cima o IPC-S de setembro foram plano e seguro de saúde, que repetiu a taxa de 0,57% da terceira quadrissemana, aluguel residencial (0,47% para 0,55%) e refeições em bares e restaurantes (0,24% para 0,25%).
As cinco maiores influências individuais para baixo sobre o índice vieram do grupo Alimentação: mamão papaia (-24,53% para -31,31%), tomate (-27,96% para -20,32%), batata inglesa (-7,39% para -9,14%), cebola (-7,94% para -11,55%), e cenoura (-15,04% para -15,61%).

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