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Produção de celulose cai 3,7% no 1º semestre, revela Ibá

A produção de celulose do Brasil (em volume) caiu 3,7% no primeiro semestre de 2019, somando 10 milhões de toneladas, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira, 21, pela Indústria Brasileira de Árvores (Ibá). Entre janeiro e junho, as exportações do insumo registraram leve acréscimo de 1,3% no comparativo anual, somando 7,8 milhões de toneladas vendidas. A China segue como principal destino, concentrando 42% das exportações de celulose.
O consumo aparente de celulose caiu 15,1% no comparativo entre mesmos semestres, para 2,350 milhões de toneladas. Somente no mês de junho foi registrado queda de 4,8% no comparativo anual, para 454 mil toneladas.
Na mesma base de comparação a produção de papel cresceu 2,1%, somando 5,2 milhões de toneladas. Já as exportações de papel (em volume) aumentaram 6,7% no primeiro semestre, para 1,1 milhão toneladas. No mercado doméstico, as vendas de papel ficaram estáveis, com leve queda de 0,2% em relação aos primeiros seis meses do ano passado, totalizando 2,6 milhões de toneladas.
As vendas de painéis de madeira (em volume) no mercado doméstico cresceram 3,4% no primeiro semestre no comparativo anual, para 3,2 milhão de metros cúbicos. As exportações desse insumo, que tem a América Latina como principal destino, diminuíram 3,5% na mesma base de comparação, para 598 mil metros cúbicos.
Balança comercial
As exportações de produtos florestais somaram US$ 5,6 bilhões no primeiro semestre de 2019, com alta de 2,9% frente ao mesmo período do anterior. Em valores, entre janeiro e junho deste ano as exportações de celulose cresceram 3,1%, as de papel aumentaram 4,1% e as painéis de madeira diminuíram 8,8%.
Como resultado a balança comercial do setor fechou o trimestre com um saldo positivo de US$ 5,1 bilhões, 3,3% acima do alcançado um ano antes. A representatividade da balança do setor foi de 5,1% do total das exportações brasileiras.
As exportações de celulose para a China - o mais importante destino do setor de celulose brasileiro - aumentaram 8,2% no comparativo entre mesmos semestres, para US$ 1,9 bilhão (FOB). A América Latina, por sua vez, foi o destino com maior negociação para painéis de madeira (US$ 89 milhões) e papel (US$ 592 milhões).

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