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MPT lança Observatório da Diversidade e da Igualdade de Oportunidade

21:03 | Ago. 15, 2019
Autor Agência Brasil
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Tipo Notícia

A média salarial de homens empregados no setor formal no Brasil é de R$ 3,2 mil por mês, e das mulheres cerca de R$ 2,7 mil. A diferença é ainda maior para mulheres negras, que recebem praticamente a metade do rendimento dos homens brancos. Dados como esse estão disponíveis no Observatório da Diversidade e da Igualdade de Oportunidade, lançado esta semana pelo Ministério Público do Trabalho, com apoio da Organização Internacional do Trabalho (OIT). A procuradora Valdirene Assis, coordenadora da iniciativa, diz que o objetivo é estimular as empresas a alterar as estruturas internas discriminatórias e racistas. “Os processos [seletivos] vão importar na progressão da carreira das pessoas que já estão contratadas. Conhecer os dados nos permite enxergar então que medidas a empresa pode adotar para incrementar a diversidade no seu quadro funcional”, analisa a procuradora.

Estudos das Nações Unidas mostram que empresas que promovem a igualdade tem uma probabilidade 32% maior de serem mais lucrativas. A diversidade contribui para que novos produtos e serviços sejam lançados, em sintonia com a expectativa e necessidade de diversos públicos.

A figurinista Nina Maria Fonseca mora e trabalha em São Paulo. Ela atua na área de cinema e observa um aumento na procura por profissionais negros. Mas o racismo nas relações de trabalho persiste.

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“Recentemente eu fui contratada por uma diretora que gostaria muito que tivesse uma figurinista negra. Claramente, eu além de receber menos tinha um tratamento diferente, fui muito julgada, e um sofrimento desnecessário", relata Nina.

Para conhecer o Observatório da Diversidade e da Igualdade de Oportunidade no Trabalho, basta acessar o site smartlabbr.org. A plataforma foi totalmente desenvolvida em código aberto e está disponível para download.

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