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Ceará tem crescimento no número de registros de novas empresas no primeiro semestre de 2019

O número de fechamentos de empresas registradas no primeiro semestre de 2019 foi de 15.605, menos da metade do número de novos negócios registrados de janeiro a junho deste ano
20:13 | Jul. 08, 2019
Autor Izadora Paula
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Izadora Paula Estagiária do portal O POVO Online
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Tipo Notícia

O número de novas empresas registradas no primeiro semestre deste ano no Ceará apresentou aumento em relação a igual período do ano passado. Em 2019, 41.557 novos negócios foram abertos. Em 2018, o número chegou a 35.946. Os dados foram registrados pela Junta Comercial do Estado (Jucec), autarquia vinculada à Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Trabalho (Sedet).

A quantidade de fechamentos de empresas registradas no primeiro semestre de 2019 foi de 15.605, menos da metade do número de novos negócios, de janeiro a junho deste ano.

O tipo jurídico que mais abriu empresas neste primeiro semestre, bem como em 2018, foi o Empresário Individual e Microempreendedor Individual (MEI). A cidade que mais registrou aberturas, depois da Capital, foi Juazeiro Norte, com 1.778 registros.

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Para a presidente da Jucec, Carolina Monteiro, os números são positivos e representam o resultado do processo de simplificação. "O novo modelo de registro possibilita que o processo aconteça de forma 100% digital, online e automática, sendo possível, em alguns casos, que uma empresa seja aberta em até um minuto".

Carolina acredita que a RedeSim e as Medidas Provisórias do Registro Automático e da Liberdade Econômica também contribuíram para simplificar procedimentos. "Os órgãos que são envolvidos no processo de legalização têm trabalhado de forma muito contundente no processo de simplificação e acreditamos que esse foi o fator determinante para que os empreendedores se sintam incentivados a formalizar suas empresas".

Conforme explicou ao O POVO Érico Veras Marques, economista e pesquisador da área de finanças pessoais e comportamentais da Universidade Federal do Ceará (UFC), com o estudo divulgado pela Jucec não é possível determinar se houve um crescimento real no número de empreendedores, já que não foi definido um perfil dessas pessoas que abriram as empresas.

"Não podemos apontar se é um empreendedor que se formalizou ou era um empregado que, com o desemprego, optou por se tornar um Microempreendedor Individual (MEI) para sobreviver. Sem esses dados, é difícil definir se houve uma melhora", classificou Marques.

No caso de uma pessoa que esteja investindo em um microempreendimento como forma de driblar o desemprego, o economista definiu como um empreendedorismo de situação. "As pessoas estão tentando empreender como uma alternativa de ambiente de negócio. O valor do MEI é R$ 80 mil por ano, mais ou menos. Ou seja, é um faturamento pequeno com, no máximo, um empregado".

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