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Comissão teve mais de 20 trocas de membros; PSL colocou líderes como titulares

Deputados fizeram uma dança das cadeiras na comissão especial na última semana. No total, 25 trocas de membros foram registradas na última semana. A comissão é composta por 49 titulares e igual número de suplentes. Normalmente, as trocas são feitas para favorecer as votações com a orientação do partido. Deputados que enfrentam resistência em relação a algum tema são trocados por outros mais alinhados.
O partido de Jair Bolsonaro que se viu no meio do imbróglio da segurança pública nos últimos dias foi um dos que mais fez trocas. O PSL é também o que mais tem cadeiras no colegiado, são cinco titulares e cinco suplências. O deputado Felipe Francischini (PSL-PR), presidente da Comissão de Constituição e Justiça, foi desligado da comissão hoje. Felipe é filho do deputado estadual pelo Paraná, Delegado Francischini (PSL).
Em seu lugar entrou a líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann (PSL-SP), que até então era só suplente no colegiado. O líder de Bolsonaro na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO), estava fora da comissão, mas acabou entrando nessa quinta-feira. Ele foi um dos interlocutores do presidente da República na tentativa de abrandar regras para a segurança pública no texto do relator, o que acabou não acontecendo.
O líder do partido Delegado Waldir (PSL-GO) também entrou para o time nos últimos minutos do jogo. Ele foi colocado como suplente. No lugar, saiu Nicoletti (PSL-RR).
Outros partidos também fizeram trocas. O MDB trouxe o líder da bancada ruralista, Alceu Moreira (MDB-RS) para uma cadeira de suplente. Ontem, a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) divulgou uma nota oficial informando que trabalhará para retirar da reforma da Previdência dois pontos que, na avaliação dos ruralistas, prejudicam os produtores do campo, como a vedação ao perdão de dívidas do Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural) e o fim da isenção da cobrança de contribuição previdenciária sobre as exportações do campo
O líder da oposição na Câmara, Alessandro Molon (PSB-RJ), disse, mais cedo, que o governo precisou manobrar e trocar membros para ter "esse resultado artificial". "Mas não será possível trocar parlamentares no plenário", avaliou.

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