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Captação líquida de fundos no 1º semestre bate recorde e atinge R$ 130,8 bi

A captação líquida dos fundos de investimento no Brasil, que é a entrada de recursos descontados os resgates, foi recorde na primeira metade deste ano, com R$ 130,8 bilhões, quase três vezes a mais do que o visto no mesmo intervalo do ano passado, que foi de R$ 45,6 bilhões. A marca anterior havia sido alcançada na primeira metade de 2017, diante de uma captação líquida de R$ 128,9 bilhões.
Sem contar com os fundos de investimento em direitos creditórios (Fdic), que anotou uma captação de R$ 54,1 bilhões, mas por conta de um único Fdic de R$ 49,8 bilhões, a categoria que mais anotou entrada de recursos líquida foi a de ações, com R$ 23,5 bilhões. Em seguida vieram os fundos multimercados, com R$ 17,6 bilhões, e os de previdência, com R$ 15,3 bilhões. Os fundos de renda fixa registram captação líquida de R$ 13,4 bilhões, e os cambiais tiveram saída líquida de R$ 400 milhões, considerando o primeiro semestre deste ano.
Mais um reflexo da queda de juros no Brasil, com a busca de investidores por produtos de maior risco, os investidores de varejo acumularam captação líquida de R$ 4,2 bilhões de janeiro a maio deste ano. Os de varejo do segmento private anotaram entrada líquida de R$ 4,8 bilhões. Os fundos de pensão, que tradicionalmente no Brasil sempre alocaram primordialmente em renda fixa, ingressaram (descontada a saída de recursos) com R$ 6,5 bilhões.
Não é por menos. A rentabilidade dos fundos de ações Índice Ativo Gestão Ativa acumularam ganhos de 18% no semestre, acima do ganho do Ibovespa, principal índice da B3, que ficou em 14,9% e bem acima do CDI, de 3,1% no período. A categoria ações livre teve ganho de 16,1%.
O patrimônio líquido da indústria em junho ficou em R$ 5 trilhões, aumento de 8,2% em relação ao visto em dezembro do ano passado. O número de fundos alcançou 17.905, alta de 4,2% na mesma base de comparação. O número de contas subiu 4,6%, para 16,4 milhões.

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