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Transporte aéreo de carga cai 3,4% em maio no comparativo anual, diz Iata

A demanda global por transporte aéreo de cargas, medida em quilômetros por toneladas (FTKs, na sigla em inglês), caiu 3,4% em maio na comparação com igual período do ano anterior, segundo levantamento mensal divulgado pela Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês).
Na mesma base de comparação, a oferta mundial no segmento, medida em toneladas-quilômetro disponíveis (AFTKs na sigla em inglês), cresceu 1,3% em maio. Com o resultado, o crescimento da capacidade segue acima ao da demanda por 13 meses consecutivos. A desaceleração constante na demanda por transporte aéreo de carga é reflexo, na visão da Iata, dos volumes menores negociados entre países e da maior tensão nas relações comerciais entre os Estados Unidos e a China. "Isso tem contribuído para o número cada vez menor de novos pedidos de exportação. Esse indicador, parte do índice global de Gerentes de Compra (PMI, na sigla em inglês), tem mostrado queda nos pedidos desde setembro de 2018", aponta a associação em comunicado.
Em nota, Alexandre de Juniac, diretor geral e CEO da Iata, observa que o impacto da guerra comercial entre EUA e China nos resultados de maio foi claro e deixa evidente o dano econômico que acontece quando se levantam barreiras comerciais. Nesse contexto, o executivo estima que o ambiente de negócios mais difícil no segmento deve continuar pelos próximos meses.
Em termos de performance regional, em maio as regiões da Ásia-Pacífico (-6,4%) e Oriente Médio (-6,9%) reportaram os resultados mais fracos em demanda, enquanto América do Norte (-1,6%) e Europa (-0,2%) apresentaram retração mais moderada. Na outra ponta, América Latina (+2,7%) e África (+8%) apontaram crescimento recorde ante maio do ano passado.
Já a oferta cresceu 6,6% na América Latina, 13,4% na África, 2,5% na Europa, 1,4% na América do Norte e 0,3% na Ásia-Pacífico na mesma base de comparação. Exceção do período, a demanda na região do Oriente Médio registrou declínio de 1,6% em maio ante o mesmo mês do ano anterior.

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