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Fernanda: decisão de Política Monetária leva em consideração nível de atividade

A economista Fernanda Feitosa Nechio, indicada para a diretoria de Assuntos Internacionais do Banco Central (BC), fez nesta terça-feira, 2, uma defesa do atual sistema de metas de inflação no Brasil, visto por ela como "adequado".
Questionada em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado a respeito da possibilidade de o BC adotar, como mandato, não apenas o controle da inflação, mas também a promoção do crescimento ou a geração de empregos, Fernanda considerou a sugestão arriscada. "É muito arriscado promover qualquer mudança no mandato do BC. Mudanças podem ser mal interpretadas", disse ela, lembrando que o País tem histórico recente de inflação e nível alto de indexação da economia.
A economista afirmou ainda que as decisões atuais do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, sobre a Selic (a taxa básica de juros), já levam em consideração o nível de atividade, além da inflação.
Fernanda comentou ainda o fato de o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) ter, formalmente, duplo mandato; inflação e crescimento econômico. "Apesar de o Fed e o BC terem diretrizes diferentes, o processo decisório é semelhante", pontuou. "O duplo mandato para o BC pode ser um movimento arriscado", reforçou.

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