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Com 97% das obras concluídas, águas do São Francisco devem chegar ao Castanhão em maio de 2020

Uma comissão de deputados estaduais se reuniu, nesta sexta-feira, com representantes do Ministério do Desenvolvimento Regional e de empresas envolvidas no consórcio da obra
14:29 | Jun. 14, 2019
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Águas da Transposição do rio São Francisco devem chegar no Castanhão até maio do ano que vem, de acordo com o Governo do Estado. A informação foi dada durante visita de uma comissão de deputados estaduais cearenses às obras de transposição e do Cinturão das Águas do Ceará (CAC) nesta sexta-feira, 14, na Região do Cariri.

De acordo com o deputado Guilherme Landim (PDT), o objetivo da visita é fazer um acompanhamento do andamento das atividades para criar um cronograma de repasses financeiros, que serão feitos pelo Ministério do Desenvolvimento Regional, em Brasília. Os deputados visitaram trecho da obra em Penaforte. Agora à tarde, visitam Missão Velha.

Landim (PDT) explica que há incerteza em relação ao anúncio de um crédito suplementar de R$ 550 milhões para a obra e qual será o planejamento do Ministério. “Não se sabe se será liberado ou quais trechos receberão, faremos um relatório com todas as informações para que possamos levar ao ministério e exigir a conclusão dessa obra”, ressaltou.

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Nesta manhã, a comissão se reuniu em Penaforte com representantes do ministério e das empresas que integram o consórcio que realiza a obra. O Eixo Norte, que vem para o Ceará, está com 97% das obras concluídas e será finalizado até dezembro deste ano. Para realizar o trecho um desse Eixo, que impacta o Ceará de forma mais significativa, serão necessários R$ 150 milhões.

Já no turno da tarde, os políticos tratarão, em Brejo Santo, do andamento do CAC, obra complementar à Transposição do São Francisco que levará a água para os reservatórios Castanhão e Orós.

Neste ano, houve apenas R$ 10 milhões de repasses federais para a obra, enquanto em anos anteriores esse valor chegou a R$ 30 milhões. Landim reclama que a obra já passou por seis adiamentos de prazo e precisa ser concluída.

Em entrevista ao O POVO nesta sexta-feira, o presidente da Associação Brasileira de Fruticultura (Abrafrutas) e sócio-diretor da Agrícola Famosa, Luiz Roberto Barcelos, afirmou que o término das obras é fundamental para que o setor continue “produzindo, gerando emprego e renda no semiárido nordestino".

 Com informações da repórter Luana Barros, enviada à Região Sul

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