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Estimativa para o IPCA de 2019 cai de 4,07% para 4,03% no Focus do Banco Central

10:33 | Jun. 03, 2019
Autor Agência Estado
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Tipo Notícia
Os economistas do mercado financeiro alteraram previsão para o IPCA - o índice oficial de preços - em 2019. O Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira, 3, pelo Banco Central, mostra que a mediana para o IPCA este ano passou de alta de 4,07% para 4,03%. Há um mês, estava em 4,04%. A projeção para o índice em 2020 seguiu em 4,00%. Quatro semanas atrás, estava no mesmo nível.
O relatório Focus trouxe ainda a projeção para o IPCA em 2021, que seguiu em 3,75%. No caso de 2022, a expectativa também permaneceu em 3,75%. Há quatro semanas, essas projeções eram de 3,75% para ambos os casos.
A projeção dos economistas para a inflação está abaixo do centro da meta de 2019, de 4,25%, sendo que a margem de tolerância é de 1,5 ponto porcentual (índice de 2,75% a 5,75%). Para 2020, a meta é de 4%, com margem de 1,5 ponto (de 2,50% a 5,50%). No caso de 2021, a meta é de 3,75%, com margem de 1,5 ponto (de 2,25% a 5,25%).
As projeções mais recentes do BC, considerando o cenário de mercado, apontam para inflação de 4,1% em 2019 e 3,8% em 2020. Elas constaram no comunicado e na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), no mês passado. Já o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou, no dia 10 de maio, que o IPCA de abril subiu 0,57%. Em 12 meses, a taxa acumulada é de 4,94%.
Top 5
No Focus desta segunda-feira, entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do IPCA no médio prazo, denominadas Top 5, a mediana das projeções para 2019 foi de 4,15% para 4,14%. Para 2020, a estimativa do Top 5 permaneceu em 4,10%. Quatro semanas atrás, as expectativas eram de 3,98% e 4,00%, nesta ordem.
No caso de 2021, a mediana do IPCA no Top 5 permaneceu em 3,75%, igual ao verificado há um mês. A projeção para 2022 no Top 5 seguiu em 3,75%, ante 3,63% de quatro semanas antes.
Últimos 5 dias úteis
A projeção mediana para o IPCA 2019 atualizada com base nos últimos 5 dias úteis passou de 4,10% para 3,98%, conforme o Relatório de Mercado Focus. Houve 53 respostas para esta projeção no período. Há um mês, o porcentual calculado estava em 4,04%.
No caso de 2020, a projeção do IPCA dos últimos 5 dias úteis permaneceu em 4,00%. Há um mês, estava no mesmo patamar. A atualização no Focus foi feita por 49 instituições.
As projeções mais recentes do BC, considerando o cenário de mercado, apontam para inflação de 4,1% em 2019 e 3,8% em 2020. Elas constaram no comunicado e na ata da última reunião do Copom em maio.
Preços administrados
O Relatório de Mercado Focus indicou alteração na projeção para os preços administrados em 2019. A mediana das previsões do mercado financeiro para o indicador este ano passou de alta de 5,28% para elevação de 5,25%. Para 2020, a mediana continuou em alta de 4,40%. Há um mês, o mercado projetava aumento de 5,20% para os preços administrados em 2019 e elevação de 4,28% em 2020.
As projeções atuais do BC para os preços administrados, no cenário de mercado, indicam elevações de 5,3% em 2019 e 5,0% em 2020. Estes porcentuais foram atualizados na ata da última reunião do Copom, publicada no dia 14 de maio.
IPCA de maio
Os economistas do mercado financeiro atualizaram previsão para a alta do IPCA em maio de 2019, de 0,30% para 0,26%, conforme o Relatório de Mercado Focus. Um mês antes, o porcentual projetado estava em 0,30%.
Para junho, a projeção no Focus foi de 0,27% para 0,24% e, para julho, seguiu em 0,20. Há um mês, os porcentuais eram de 0,31% e 0,17%, respectivamente.
No Focus desta segunda-feira, a inflação suavizada para os próximos 12 meses foi de 3,56% para 3,58% de uma semana para outra - há um mês, estava em 3,59%.
IGP-M
O Relatório de Mercado Focus mostrou ainda que a mediana das projeções do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) de 2019 passou de alta de 5,91% para elevação de 5,87%. Há um mês, estava em 5,81%. No caso de 2020, o IGP-M projetado seguiu indicando alta de 4,00%, igual ao visto quatro semanas antes.
Calculados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), os Índices Gerais de Preços (IGPs) são bastante afetados pelo desempenho do câmbio e pelos produtos de atacado, em especial os agrícolas.

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