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Previsão de economia com reforma aumentou em R$ 100 bi em 10 anos, diz Maia

14:28 | Abr. 25, 2019
Autor Agência Estado
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Tipo Notícia
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou na manhã desta quinta-feira, 25, que, com a abertura dos dados da reforma da Previdência, a projeção de economia fiscal subiu em pelo menos R$ 100 bilhões.
O Ministério da Economia previa uma economia de R$ 1,16 trilhão no período. Mais cedo, após reunião na residência de Maia, o secretário especial de Previdência do Ministério da Economia, Rogério Marinho, sinalizou que a projeção foi alterada com o detalhamento dos dados.
De acordo com Maia, a alteração ocorre por causa da regra de pontos (idade mais tempo de contribuição), cujo somatório começará a subir a partir de 2020.
Os dados ainda serão detalhados por técnicos da Economia.
Marinho defende BPC e rural
O secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, afirmou que vai defender na comissão especial da reforma da Previdência na Câmara a manutenção das mudanças no Benefício de Prestação Continuada (BPC) e na aposentadoria rural que constam da medida. Parlamentares pressionam para retirar esses dois itens da PEC da Previdência.
"Os pontos estão na proposta, foram apresentados ao Congresso Nacional. É decisão do Congresso nacional por ocasião tanto da comissão especial como no plenário da Câmara e do Senado. Nós vamos defender, eu estarei lá defendendo esses dois pontos", disse Marinho após reunião com líderes de partidos na casa de Maia.
Marinho destacou que, na coletiva de imprensa nesta quinta-feira, será possível saber como fica a economia fiscal da reforma sem as mudanças no BPC e na aposentadoria rural. Sobre os quatro itens retirados do texto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, ele reafirmou que não há nenhum impacto fiscal.
O secretário ao comentar a divulgação dos dados da Previdência, criticou indiretamente a oposição afirmando que "aqueles que nos cobram transparência não tiveram transparência" anteriormente porque outros governos que propuseram reformas na Previdência não abriram os dados de forma tão detalhada quanto o governo do presidente Jair Bolsonaro está, de acordo com ele, fazendo.

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