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Appy, Loyola, Afonso, Monica de Bolle e Nakano integrarão conselho do IFI

13:59 | Mar. 28, 2019
Autor Agência Estado
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Tipo Notícia
Os economistas Bernard Appy, Gustavo Loyola, José Roberto Afonso, Monica de Bolle e Yoshiaki Nakano vão integrar o Conselho de Assessoramento Técnico da Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado Federal. O ato criando o conselho com os seus integrantes foi assinado pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).
Bernard Appy é especialista na área tributária e foi ex-secretário executivo do Ministério da Fazenda. Gustavo Loyola foi ex-presidente do Banco Central e José Roberto Afonso foi um dos formuladores da Lei de Responsabilidade Fiscal. A economista Monica de Bolle é Diretora da Johns Hopkins University e Yoshiaki Nakano, Diretor da FGV/EESP.
A formalização do Conselho está prevista na lei que a criou a IFI, em 2016. "Em um momento de crise fiscal, como o atual, a IFI tem a função de prover informações ao Senado, ao Congresso e à sociedade. É trazer luz sobre os temas complexos que estão surgindo e sobre os assuntos que já se sabia que estariam na prioridade da agenda nacional, diz Felipe Salto, diretor executivo da IFI.
Segundo Salto, o Conselho vai ajudar em duas dimensões: tecnicamente, opinando sobre os trabalhos dos economistas da IFI, e institucionalmente, emprestando o seu peso acadêmico e profissional. "Não haverá remuneração para os conselheiros e o caráter deste colegiado será consultivo", informou.
A IFI é um órgão dirigido por Diretores com mandato. A expectativa é que o Conselho de Assessoramento Técnico reforce essa função técnica da IFI para o debate público. "Em momento conturbado como o atual, isso será decisivo para a atuação do Senado na agenda econômica e fiscal", ressaltou Salto.
Nas últimas semanas, a IFI tem divulgado uma série de notas técnicas sobre pontos da reforma da Previdência enviada pelo governo Jair Bolsonaro. Divulgou também na quarta-feira, 27, um estudo mostrando os riscos de aprovação da PEC do Orçamento impositivo pelo Senado. A PEC deverá ser votada na semana que vem.

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