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Prévia da inflação de março em Fortaleza é a maior do País

O principal responsável por acelerar a inflação na Capital, segundo o IBGE, foi o aumento do preço da gasolina
23:45 | Mar. 26, 2019
Autor Israel Gomes
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Tipo Notícia

Com percentual de 0,92%, a prévia da inflação em Fortaleza, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), foi a maior registrada no Brasil em março. A média do País variou 0,54%, o que representa a maior alta para um mês de março desde 2015, quando contabilizado 1,24%. Os dados foram divulgados nesta terça-feira, 26, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O índice da inflação na Capital superou o de fevereiro, quando a taxa atingiu 0,55%. O valor também é maior que o de janeiro, que foi 0,04%. A média trimestral, que leva em consideração os três primeiros meses de 2019, é de 1,51%. Nos últimos 12 meses, a variação acumulada chega a 3,82%.

Conforme o IBGE, a alta nos preços da gasolina (5,92%) foi o principal responsável pela aceleração da inflação em Fortaleza. Quem também contribuiu para esse aumento foi o grupo dos transportes (1,93%), seguido por alimentos e bebidas (1,32%) e artigos de residência (0,98%). Em contrapartida, os grupos de comunicação (-0,28) e despesas pessoais (-0,04) registraram deflação.

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Das 11 capitais acompanhadas pelo levantamento, todas apresentaram acréscimo na inflação. Fortaleza é seguida por Belém (0,75%), Goiânia (0,74%), Recife (0,64%), Brasília (0,59), Rio de Janeiro (0,58%), São Paulo (0,56%), Porto Alegre (0,54%), Belo Horizonte (0,43%), Curitiba (0,34%) e Salvador (0,29%).

Segundo o IBGE, a média nacional acumulou alta em relação ao mês de fevereiro, quando foi registrado 0,34%. O percentual do trimestre é de 1,18%, enquanto nos últimos 12 meses o indicador ficou em 4,18%.

O feijão Carioca, que subiu 41,44% entre 13 de fevereiro a 15 de março de 2019, foi o responsável pelo maior impacto individual na prévia da inflação. Itens como tomate (16,73%), frutas (2,73%), e leite longa vida (2,35%) também aumentaram.

Em relação ao grupo dos transportes, o principal impacto veio das passagens aéreas, que tiveram acréscimo de 7,54%. Da mesma categoria, o etanol teve alta de 2,64%. A gasolina teve elevação de 0,28%, após três meses de redução.

Ainda no grupo dos transportes, é possível destacar o reajuste de 0,73% nas passagens do transporte coletivo, que aconteceu em Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Curitiba, Rio de Janeiro. Na Capital, o índice foi de 5,88%, conforme o IBGE.

De acordo com a instituição, entre as categorias de produtos e serviços analisadas, somente artigos de residência (-0,23%) e comunicação (-0,19%) tiveram deflação de fevereiro para março. Por outro lado, o grupo de alimentos e bebidas, com 1,28%, registrou maior variação e impacto.

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