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Entidades têm de se 'repensar', avalia Dieese

11:35 | Fev. 25, 2019
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Tipo Notícia
O diretor do Dieese, Clemente Ganz Lucio, concorda que o fim da contribuição sindical obrigatória vai acelerar o movimento de fusões no Brasil, mostra reportagem da edição desta segunda-feira, 25, do jornal O Estado de S. Paulo. "O estrangulamento do financiamento sindical que ocorreu com a reforma trabalhista obriga os sindicatos a se repensarem."
Segundo ele, a nova lei trabalhista reforçou as negociações - que devem prevalecer sobre a legislação -, mas ao mesmo tempo retirou a fonte de financiamento dos sindicatos que conduzem as negociações. "Essa é a contradição." Com as fusões que começam a ocorrer, ele acredita que os sindicatos ficarão mais fortes e devem voltar a ter protagonismo, especialmente num cenário de precarização das relações de trabalho.
Na legislação anterior, centrais, confederações e federações tinham uma fatia garantida do imposto sindical. Hoje, a receita dos sindicatos vem das mensalidades dos associados e das taxas de negociação e são eles que decidem como os recursos serão distribuídos.
"A base da estrutura sindical vai ficar mais poderosa", diz Hélio Zylberstjan, da FEA/USP.

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