PAUTA DE ECONOMIA - QUINTA-FEIRA, 14
REFORMA/PREVIDÊNCIA - As atenções ficam nesta quinta-feira na reunião do presidente Jair Bolsonaro com o ministro da Economia, Paulo Guedes, para "bater o martelo" sobre a reforma da Previdência. A expectativa é que comecem a fechar os detalhes da proposta que será enviada ao Congresso Nacional. Há, no entanto, ruídos vindo da cena política que já preocupam o mercado financeiro. O foco está na crise envolvendo o ministro Gustavo Bebianno (Secretaria-Geral da Previdência), que foi desmentido por Bolsonaro e disse que não sai do governo. O ministro preside o PSL, que teria financiado candidaturas laranjas.
IBGE/SERVIÇOS/DEZEMBRO/2018 - O volume de serviços prestados cresceu 0,2% em dezembro ante novembro na série com ajuste sazonal, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mês anterior, o resultado foi de uma estabilidade (0,0%). Na comparação com dezembro do ano anterior, houve queda de 0,2% em dezembro de 2018, já descontado o efeito da inflação. A taxa acumulada no ano de 2018 pelo volume de serviços prestados foi de recuo de 0,1%. A queda de 0,1% registrada em 2018 completa uma sequência de quatro anos consecutivos de taxas negativas no segmento. Neste período, o setor de serviços acumulou uma perda de 11,1%.
FAZENDA/PRISMA FISCAL/DÉFICIT PRIMÁRIO - Os analistas de mercado ouvidos pelo Ministério da Economia continuam prevendo que o governo entregará um déficit primário em 2019 bem menor que a meta fiscal negativa de R$ 139 bilhões para este ano. De acordo com o boletim Prisma Fiscal de fevereiro, divulgado nesta quinta-feira pela Pasta, a mediana das previsões passou de um rombo de R$ 102,385 bilhões para um déficit de R$ 99,560 bilhões.
SHOPPINGS/FLUXO/VISITANTES/IBOPE - O fluxo de pessoas nos shopping centers do País em janeiro cresceu 5,4% em relação ao mesmo mês do ano anterior, de acordo com levantamento realizado pelo Ibope Inteligência em parceria com a consultoria Mais Fluxo. Os shoppings da Região Metropolitana de São Paulo tiveram destaque no mês, com crescimento de 7% no fluxo de clientes. Os centros de compra paulistas têm mostrado aumento no número de visitantes desde o segundo semestre do ano passado.
BANCO DO BRASIL/BALANÇO/4º TRIMESTRE - O Banco do Brasil, que encerra nesta quinta-feira a temporada de balanços dos grandes bancos de capital aberto no País, teve lucro líquido ajustado de R$ 3,845 bilhões no quarto trimestre do ano passado, cifra 20,6% maior que 12 meses antes, de R$ 3,188 bilhões. Ante os três meses anteriores, de R$ 3,402 bilhões, foi 13,0% superior. O resultado trimestral do BB, de acordo com a instituição, reflete a queda nos gastos com calotes, as chamadas PDDs (provisões para devedores duvidosos), e crescimento de receitas com prestação de serviços e tarifas. Em todo o ano de 2018, o lucro líquido ajustado do BB foi de R$ 13,513 bilhões, incremento de 22,2% na comparação com 2017, quando o resultado alcançou R$ 11,060 bilhões.