Fortaleza ampliou em 65% a arrecadação de tributos em cinco anos

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Em cinco anos, entre 2012 e 2017, Fortaleza conseguiu ampliar em 65% a arrecadação de tributos, como Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (Iptu). O aumento foi os terceiro maior entre os municípios e o maior entre as capitais do País. 

  

Os dados foram repassados pelo secretário das Finanças do Município, Jurandir Gurgel Gondim Filho, durante o I Seminário Nacional de Finanças Públicas da Abrasf – Economia, Ética e Tributação, nesta quarta-feira, 7, no Hotel Gran Marquise. O gestor também é presidente da Associação Brasileira da Secretarias de Finanças das Capitais (Abrasf), entidade que completa 35 anos em 2018.

  

“Em outubro, tivemos um crescimento de 10,5 a 11% de arrecadação. Visando uma inflação de 2%, 3%, estamos com um crescimento real. Isso reforça que Fortaleza mantenha suas contas em dia”, comemora o secretário. Jurandir analisou como positiva a saúde financeira da Capital frente à crise econômica.  

  

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“Fortaleza, por ter montado uma estratégia de fisco municipal, teve condição de passar por todos esse processo de crise, sem atrasos de folha, diferente de outras capitais. Pelo próprio Tesouro Nacional, a Capital é classificada como ‘B’, o que  significa que Fortaleza tem um condição fiscal forte e risco de crédito baixo”. 

  

Ainda assim, a Capital prescinde de 50% de suas finanças de repasse constitucionais da União e do Estado. Questionado sobre se estima-se crescimento ou redução dos repasses da União, com o novo presidente eleito Jair Bolsonaro, o secretário se limitou a falar sobre o “esforço de aumentar a autonomia fiscal dos municípios e depender cada vez menos das transferências”. 

  

Nesta quinta-feira, 11, de 8 horas às 18h horas, ocorre a 4ª Assembleia Geral Ordinária da Abrasf de 2018.