Ceará gerou 3.669 empregos no mês de outubro de 2018, diz Caged
O resultado é o melhor para o mês de outubro desde 2014[FOTO1]O Ceará teve variação positiva de 0,32% na geração de empregos formais no mês de outubro de 2018. De acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho, o saldo positivo do mês, obtido quando se subtrai o número de desligamentos do total de admissões, chegou a 3.669 no Estado.
O saldo foi o maior no mês de outubro desde o ano de 2014, quando o Estado gerou 7.363 empregos formais. Em 2015 e 2016, foram registrados índices negativos: -4.787 e -2.135, respectivamente. No mesmo período de 2017, o número era de 2.918 vagas, uma variação de 25,74%.
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O setor que demonstrou uma maior variação foi Agropecuária, que gerou 1.129 vagas contras 632 desligamentos, ficando com saldo de 497 empregos formais, ou seja, uma variação de 2,01%.
Embora o resultado final tenha sido positivo, alguns setores amargaram índices negativos na geração de empregos - quando o número de desligamentos foi maior que o de admissões. Serviços Industriais de Utilidade Pública tiveram um saldo negativo de 136 vagas, quando tiveram 203 admissões contra 339 admissões, levando o pior índice: -1,54%.
A Construção Civil também teve índice negativo ao ter 3.821 admissões contra 3.831 desligamentos, dez vagas negativas. O índice é o segundo menor, chegando a -0,01%.
Todos os outros setores, com exceção da Agropecuária, não chegaram a marcar um ponto percentual na variação. Extrativa Mineral teve variação de 0,68%; Indústria de Transformação, 0,55%; Serviços marcou 0,29%; Comércio teve 0,20%, sendo seguido por Administração Pública, que teve apenas 0,06% de variação positiva.
Situação nacional
Apesar do bom desempenho do setor de serviços e do aquecimento do comércio próximo do fim do ano, a criação de empregos com carteira assinada desacelerou em outubro. Segundo dados divulgados pelo Caged, 57.733 postos formais de trabalho foram criados no último mês no Brasil, número 24,6% inferior às 76.599 vagas abertas no mesmo mês do ano passado.
Mesmo com a desaceleração, a criação de empregos é a segunda melhor registrada desde outubro de 2013, quando as admissões tinham superado as dispensas em 94.893. Em outubro de 2014, 2015 e 2016, o saldo tinha ficado negativo, com as empresas demitindo mais do que contratando.
Com Agência Brasil
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