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Fortalezenses sem condições de quitar suas dívidas neste mês chegam a 10%

Ainda segundo o levantamento divulgado pela Fecomércio, 50,9% dos consumidores da Capital possuem algum tipo de dívida
22:14 | Out. 16, 2018
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[FOTO1]Os consumidores de Fortaleza estão com mais dificuldades para conseguir quitar suas dívidas. A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Ceará (Fecomércio-CE) divulgou pesquisa que revela aumento na quantidade de consumidores que não terão condições financeiras de pagar suas dívidas neste mês de outubro. Percentual chega a 9,9% dos entrevistados. Levantamento ainda aponta que 50,9% dos fortalezenses têm algum tipo de dívida.

A chamada taxa de inadimplência potencial, que abarca consumidores que assumem não possuir condições financeiras para pagar a dívida dentro do prazo, apresentou aumento de 2,5% em comparação com o mês de setembro, quando 7,4% dos entrevistados disseram não ter condições de pagar dívidas no prazo. Os dados são da Pesquisa do Endividamento do Consumidor de Fortaleza.

O perfil do inadimplente em potencial de Fortaleza é do sexo feminino (inadimplência potencial de 11%), faixa de idade superior aos 25 anos (10,5%) e renda familiar menor que cinco salários mínimos (10,3%).
 
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A proporção de consumidores com dívidas atrasadas chegou a 20,2%, e as mulheres representam cerca de 22% do total de endividados. O tempo médio de atraso das dívidas é de 71 dias, segundo a pesquisa.
 
[SAIBAMAIS]As dívidas com cartões de crédito, com 74% de menções, são as principais causadoras de inadimplências, seguida de financiamento bancário (16%); empréstimos pessoais (6,7%); carnês e crediários (5,5%); e cheque especial (1,2%).

Apesar do nível de inadimplência em potencial ter aumentado, a pesquisa também revela que a quantidade de consumidores que revelaram ter alguma dívida diminuiu. Saiu de 51,3% em setembro para 50,9% neste mês de outubro.
 
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Segundo a Fecomércio, esse resultado é esperado uma vez que quando o consumidor não consegue quitar a dívida, ele não adquire novos débitos, diminuindo, assim, o endividamento apesar da alta na inadimplência.

Apesar dos resultados, a maioria dos entrevistados - 82,2% - afirmou que realiza orçamento mensal e acompanhamento eficaz dos seus gastos e rendimentos, conseguindo melhor controle dos níveis de endividamento. Outros 10,7% relatam que fazem orçamento, mas sem controle eficaz dos gastos e 7,1% afirmaram não possuir orçamento ou controle de gastos.

Redação O POVO Online

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